Brasil
Durante a Idade Moderna, o funcionamento das monarquias e dos negócios dependia da circulação de cartas, ofícios, normas, petições e outros documentos das mais diversas naturezas, tanto em território europeu quanto nos espaços ultramarinos. Tendo em vista as grandes diferenças regionais, as redes que garantiam a comunicação escrita nesses “impérios de papel” assumiram diversas feições nos vários territórios. A partir dessa premissa, este artigo aborda a iniciativa pioneira de Alexandre de Sousa Freire, governador do Maranhão e Grão-Pará, que estabeleceu um correio mensal entre São Luís e Belém por volta de 1730. O estudo busca entender o caso à luz não somente de seus aspectos regionais, mas também diante da história dos sistemas de correios do período moderno, inclusive de um episódio crucial para a comunicação escrita na monarquia portuguesa, qual seja a proibição por D. João V de que o correio-mor atuasse no interior da América.
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