Andréa Cristina de Barros Queiroz
In the 1960s, the city of Rio de Janeiro was conceived from the idea built on an “Ipanemense Republic”, locus of the Rio de Janeiro Southern Zone where a portion of the national bohemian-literary vanguard was amalgamated, mainly because the neighborhood was the diffuser pole of different social, political and cultural movements that became important in the scenario of opposition to the civil-military dictatorship in the country, as: the Underground Culture; the New Cinema; the festive left; the Ipanema Band and the newspaper O Pasquim.
Nos anos 1960, a cidade do Rio de Janeiro foi concebida a partir do ideário construído sobre a memória de uma “República Ipanemense”, lócus da Zona Sul carioca onde se amalgamou uma parcela da vanguarda boêmio-literária nacional, principalmente porque o bairro foi o polo difusor de diferentes movimentos sociais, políticos e culturais que se tornaram importantes no cenário de oposição à ditadura civil-militar no país, como: a contracultura; o Cinema Novo; a Esquerda Festiva; a Banda de Ipanema e o jornal O Pasquim. Neste contexto, foi construída uma memória sobre uma Ipanema Cosmopolita em oposição a Ipanema Provinciana, ou seja, mais que um bairro carioca, era uma “República” que representava a metonímia de Brasil, que lançava moda, hábitos e costumes para outras regiões da cidade e para o país, que apesar de sua popularidade nacional, não era popular e sim bastante elitizada, ao contribuir pra disseminar a cultura do carioquismo.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados