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Resumen de Automutilação em Uma duas, de Eliane Brum

Ana Carla da Silva Lima, Miguel Heitor Braga Vieira

  • English

    Uma Duas, first novel by Eliane Brum, published in 2011, it’s composed by diverse violence setting’s entangled in the conflicting relationship between mother and daughter, which both of them divide and dispute the narrative focus. From the point of view of the novel’s setting, the narrative promotes a metalinguistic reflection, by the way that the narrator reflects about the intricate process of creation and the pathos, also, deposits in the nomadic act of writing several attempts of existing (and narrate). Based on theoretical assumptions of Lacanian materialism, as of the studies from the slovenian philosoher Slavoj Žižek about violence, in dialogue with contemporary theories of romance, this article is proposed to analyze and reflect about one of the many types of violence which composes the novel, in this case, the self-mutilation. Due to the treatment hyperrealistic of violence that permeates the novel, it was decided to do a episodic clipping, in which allows reflections that goes beyond the theme. The episode under clipping approach the self-mutilation of Laura (daughter) as a denial of her body – that exists in transhipment of Maria Lúcia (mother) – and the desire of Laura with it’s cutting tool, on a process of sexualization of the act of violence, until the attempt to writing’s emancipation. Therefore, used as theorical reference, mainly, Hutcheon (1991), Agamben (2007), Rancière (2017) and Perrone-Moisés (2016), about the contemporary romance, and Slavoj Žižek (2014), which refers to the violence studies about the Lacanian materialism perspective.

  • português

    Uma Duas, primeiro romance de Eliane Brum, foi publicado em 2011, é composto por diversas configurações de violência enredadas na conflituosa relação entre mãe e filha, que dividem e disputam o foco narrativo. Do ponto de vista da configuração do romance, a narrativa promove uma reflexão de cunho metalinguístico, na medida em que a narradora reflete sobre o intrincado processo de criação e seu pathos, e deposita no ato nômade da escrita tentativas de existir (e narrar). Embasados em pressupostos teóricos do Materialismo Lacaniano, a partir sobretudo dos estudos do filósofo esloveno Slavoj Žižek no que tange ao tema da violência, e em diálogo com teorias do romance contemporâneo, este trabalho propõe-se a analisar e refletir sobre uma das manifestações de violência que constitui a obra, neste caso, a automutilação. Devido ao tratamento hiper-realista da violência que permeia o romance como um todo, optou-se por um recorte episódico, que permite reflexões que vão além do tema vinculado. O episódio sob recorte aborda a automutilação de Laura (filha) como negação ao seu corpo – que existe em transbordo ao de Maria Lúcia (mãe); o desejo de Laura para com o seu instrumento de corte - em um processo de sexualização do ato de violência, até a tentativa de emancipação pela escrita. Para tanto, utilizamos como referência teórica, principalmente, Hutcheon (1991), Agamben (2007), Rancière (2017) e Perrone-Moisés (2016), no que concerne ao romance contemporâneo, e Slavoj Žižek (2014), no que se refere aos estudos sobre violência sob perspectiva do Materialismo Lacaniano.


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