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Neoliberalismo e a reprodução de práticas discursivas anti-cotas nos grupos historicamente discriminados: uma análise crítica.

    1. [1] Universidade Federal Fluminense

      Universidade Federal Fluminense

      Brasil

    2. [2] Instituto Federal do Rio de Janeiro - Campus Pinheiral
  • Localización: Revista de Estudos Sociais, ISSN 1519-504X, Vol. 22, Nº. 45, 2020, págs. 97-118
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • Este trabalho relaciona o neoliberalismo, especificamente o conceito de neoliberalismo de baixo para cima desenvolvida por  Gago (2018), às críticas ao sistema de cotas brasileiro direcionadas por indivíduos pertencentes a minorias étnicas e raciais, reforçando o enraizamento de ideias neoliberais nas camadas mais populares da sociedade. A possível atuação dos think tanks da direita brasileira pode justificar a padronização discursiva dos formadores de opinião, contribuindo para o enraizamento de tais ideias neoliberais. No Brasil, formadores de opinião oriundos de grupos minoritários e muitas vezes marginalizados, reforçam este conceito ao adotarem práticas discursivas neoliberais, como menor intervenção estatal e se posicionar contra o sistema de cotas, defendendo a meritocracia. O sistema de cotas enfrenta críticas dentro da própria universidade, também associadas à ideia de meritocracia. Desconstruindo tais argumentações, os conceitos de Estado mínimo e de livre mercado esbarram no fato de o ideal de mercado perfeitamente concorrencial estar longe da realidade, enfraquecendo a mão invisível do mercado. A questão meritocrática não é rechaçada pelas cotas, pois a concorrência por vagas permanece, embora sob um novo contexto. Considerando estudos que mostram o aumento da população negra nas universidades, o sistema de cotas cumpre, em última análise, o que se propõe a fazer: democratizar o acesso ao ensino superior.


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