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“Un prince doibt bien regarder quelz ambassadeurs il envoye par pays”: a negociação diplomática em finais da Idade Média (1474-1475)

    1. [1] Universidade Federal do Oeste do Pará

      Universidade Federal do Oeste do Pará

      Brasil

  • Localización: Revista Diálogos Mediterrânicos, ISSN-e 2237-6585, Nº. 20, 2021 (Ejemplar dedicado a: Dossiê "A Biografia: entre o desafio renovado de escrever uma vida e de refletir sobre a narrativa"), págs. 192-210
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • “Un prince doibt bien regarder quelz ambassadeurs il envoye par pays”: La négociation diplomatique à la fin du Moyen Âge (1474-1475)
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Durante a guerra de sucessão castelhana (1475-1479), a França mostrou-se o principal apoio externo às pretensões portuguesas, mobilizando o envio de embaixadores, a assinatura de tratados e a viagem de D. Afonso V à corte de Paris. A aliança entre Portugal e França, assinada em setembro de 1475, foi a peça-chave das relações entre os reinos, no entanto, não foi suficiente para garantir a efetividade do apoio externo e frequentemente foi considerada como um equívoco diplomático do reinado de D. Afonso V. Diante disso, o artigo propõe discutir os meandros das negociações diplomáticas em finais da Idade Média, problematizando a atuação dos embaixadores desde o início da guerra à assinatura da aliança de 1475. A análise do papel dos embaixadores nas negociações evidencia a importância da informação para a diplomacia de finais da Idade Média.

    • français

      Pendant la guerre de succession castillane (1475-1479), la France s'est révélée être le principal soutien extérieur aux prétentions portugaises, mobilisant l'envoi d'ambassadeurs, la signature de traités et le déplacement de D. Afonso V à la cour de Paris. L'alliance entre le Portugal et la France, signée en septembre 1475, était l'élément clé des relations entre les royaumes, cependant, elle ne suffisait pas à garantir l'efficacité du soutien extérieur et était souvent considérée comme une erreur diplomatique du règne de D. Afonso V. Dans ce contexte, l'article propose de discuter des subtilités des négociations diplomatiques à la fin du Moyen Âge, en remettant en cause le rôle des ambassadeurs depuis le début de la guerre jusqu'à la signature de l'alliance de 1475. L'analyse du rôle des ambassadeurs dans les négociations met en évidence l'importance de l'information pour la diplomatie à la fin du Moyen Âge.


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