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Instabilidade balanceada: o Kula melanésio à luz da teoria social de Georg Simmel

    1. [1] Professor Assistente da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG Barbacena) e Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGS-UFRGS).
  • Localización: Revista de Ciências Sociais: RCS, ISSN-e 2318-4620, Vol. 52, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: Dossiê Pós-Graduação em Ciências Sociais), págs. 341-371
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Balanced instability
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The present study can be defined as a qualitative research based on secondary sources that aims to reinterpret the ethnographic description of the Melanesian Kula elaborated by Malinowski based on the principles of Georg Simmel's social theory, highlitghing his gift theory and his definition of reciprocity relations. Thus, the main source of data for this investigation is the ethnographic description elaborated by Bronislaw Malinowski in his classic “Argonauts of the Western Pacific”. Theoretically, the primacy of the process over social balance, the primacy of interaction over the participants of the interaction, and the always tense articulation between the elements of instability and stability represent the principles of Simmel’s social theory that are particularly relevant to this study. Nevertheless, the imposing character that is persistent in reciprocity relations constitutes the central element to be mobilized in the interpretation of Malinowski's classic description of the Melanesian Kula that this study aims to offer. What we will try to demonstrate with this analysis is that the instability that make up any human relationship, including reciprocity relationships, remains latent even in a social institution that represents one of the most efficient stabilizations of inter-human contact, the Melanesian Kula, which can be defined as a wide network of links of obligation consolidated through the permanent exchange of gifts.

    • português

      O presente estudo pode ser definido como uma pesquisa qualitativa baseada em fontes secundárias que visa reinterpretar a descrição etnográfica do Kula melanésio elaborada por Malinowski baseado nos princípios da teoria social de Georg Simmel, com destaque para sua teoria da dádiva e sua concepção das relações de reciprocidade. Por isso, a principal fonte de dados desta investigação é a descrição etnográfica elaborada por Bronislaw Malinowski em seu clássico “Argonautas do Pacífico Ocidental”. Teoricamente, o primado do processo frente ao equilíbrio social, o primado da interação frente aos partícipes da interação e a articulação sempre tensa entre os elementos de instabilidade e de estabilidade representam os princípios da teoria social de Simmel que apresentam especial relevância para este estudo. Não obstante, o caráter impositivo que é persistente nas relações de reciprocidade constitui o elemento central a ser mobilizado na interpretação da clássica descrição do Kula melanésio de Malinowski que este estudo visa oferecer. O que buscaremos demonstrar com esta análise é que a instabilidade que compõe qualquer relação humana, inclusive as relações de reciprocidade, se mantém latente mesmo em uma instituição social que representa uma das estabilizações mais eficientes de contato inter-humano, o Kula melanésio, o qual pode ser definido como uma ampla rede de vínculos de obrigação consolidados através da troca permanente de dádivas.


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