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A dilatação do provisório nas relações de amizade em Glosa de Juan José Saer

    1. [1] Universidade de São Paulo

      Universidade de São Paulo

      Brasil

  • Localización: Caracol, ISSN-e 2317-9651, ISSN 2178-1702, Nº. 21, 2021 (Ejemplar dedicado a: Mapas da poesia hispânica), págs. 1040-1075
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The dilation of the provisional in friendship relations in Glosa by Juan José Saer
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Friendship is the main bond between the characters in Glosa (1986), by Juan José Saer (1937-2005). This relationship is fundamental to the construction of this narrative, but few critics have addressed such bond in the novel. We analyze friendship in Glosa as a community practice in which friends celebrate this connection, walk and talk - brief moments, but pleasantly dilated. This group reunite mainly in two space-times: a party and a walk. The festive atmosphere materializes in the interaction between the characters in these meetings and in the narrative voice, which pauses in the lengthy delight of the words. We dialogue mainly with texts by Agamben, Derrida and Barthes and we conclude that Glosa is a literary text of aesthetic enjoyment because its narrator and characters prolong provisional moments of friendship in the time of writing and reading. Narrative voice and friends deviate from the communicative purpose of language and everyone is attentive to the pleasure that a conversation provokes.

    • português

       A amizade é o vínculo principal entre os personagens e fundamental para a construção narrativa de Glosa (1986), de Juan José Saer (1937-2005). Por essa razão, neste artigo, analisamos a amizade em Glosa como uma prática comunitária na qual os amigos celebram, passeiam e conversam — momentos fugazes, mas prazerosamente dilatados. Eles se encontram principalmente em dois espaços-tempos: uma festa e uma caminhada. O clima festivo não se materializa somente na interação entre os personagens nessas reuniões, mas também na voz narrativa, que se detém no deleite moroso das palavras. Argumentamos que Glosa é uma comédia especialmente porque narrador e personagens prolongam no tempo da escrita e da leitura instantes provisórios de amizade. Por outro lado, constatamos que tal comédia adia, mas não evita, a narração do destino trágico dos amigos, principalmente na prolepse do romance, relato do futuro dos personagens, relacionado aos efeitos da última ditadura militar argentina (1976-1983).


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