Vanessa Regina de Oliveira Martins, Mariana Peres Morais, Bianca Salles Conceição
Diagnosing Challenging Oppositional Disorder (COD) on children and young people is approached by health as a disorder that has a compilation of features that can even make the disorder easily camouflaged or confused with others, such as Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) or Disorder. In addition to the discussions of a TOD’s clinical perception, it’s necessary to deconstruct some norms and look at this difference, through another perception in which it allows us to reflect TOD from a philosophical social perspective.This research sought to reflect on characteristics present in the Disorder and problematize them according to the theory proposed by Michael Foucault about governmentality, this being a concept that basically expresses a manifestation of power in which conducts the conduct of the persons. As a result, the research points out that it is essential to analyze and monitor the behavior of children with suspicion of COD in different contexts, not supporting them only in medical characteristics. Relating to the concepts of the difference’s philosophy, can see children’s attitudes, seen by society as a diversion of behaviors, as manifestations of reverse-behaviors or even, resistance stemming from a normalizing society in the various institutions scattered by social knitting: at school, or family, which are the two most cited in this article. In short, society must have a distinctly deconstructed way of subjectivizing children to future subjects who practice freedom.
O diagnóstico do Transtorno Opositor Desafiador em crianças e jovens, é abordado pela saúde como um transtorno que apresenta um compilado de características que podem, inclusive, tornar o transtorno facilmente camuflado ou confundido com outros, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade ou Transtorno de Conduta. Para além das discussões sobre um viés clínico desse transtorno, é necessário desconstruir algumas normativas e olhar para essa diferença por outro ponto de vista, possibilitando, com isso, que emerjam reflexões a partir de uma concepção social-filosófica. Sendo assim, o presente artigo busca problematizar as relações entre o discurso científico médico e o campo da filosofia sobre o transtorno em estudo, no intuito de discuti-las através de aportes propostos por Michael Foucault no campo da governamentalidade, sendo essa uma ação exteriorizadora de manifestação do poder condutor de sueitos. Como resultado, a problematização teórica apontou que é fundamental analisar e acompanhar o comportamento de crianças com suspeita de terem esse transtorno em diferentes contextos, não considerando somente as orientações apresentadas em manuais de critérios e características médicas. Ainda como resultado, ao relacionar o discurso clínico aos conceitos da filosofia da diferença, pode-se observar que a sociedade julga/considera as crianças com Transtorno Opositor Desafiador, como seres que realizam desvios de regras, por meio de manifestações de contracondutas ou de resistências às regras advindas de uma sociedade normalizadora nas diversas instituições espalhadas pelas malharias sociais, sejam essas, a escolar ou a familiar. Em suma, a sociedade precisa construir maneiras distintas e desconstruídas de subjetivações de crianças e jovens para que se formem futuros sujeitos praticantes da liberdade.
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