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Resumen de Como é ser diferente em administração? A performance de discentes gays e bissexuais em uma graduação heteronormativa

Diego Costa Mendes, José Ricardo Costa de Mendonça

  • português

    Este estudo objetiva evidenciar a compulsoriedade heterossexual em Administração e sua relação com a performance de discentes gays e bissexuais do curso. Com base na compreensão sobre performatividade, performance, heteronormatividade e matriz de inteligibilidade, foram realizadas entrevistas com 16 discentes (gays e bissexuais) do curso de Administração de uma IES privada e, posteriormente, os enunciados coletados foram trabalhados a partir de análise do discurso. Percebemos que a heteronormatividade evidenciada na prática social da Administração compele práticas compulsórias aos discentes, sendo regida por normas que instigam a repetição de performances legitimadas e que se amparam na compreensão linear entre corpo, sexo e desejo. Os corpos dos discentes circunscritos no curso tendem a ser regulados com base em imposições estabelecidas a partir da compulsoriedade heteronormativa. Acreditamos ainda que a matriz heterossexual possibilita controle social na Administração a partir de elementos legitimados que projetam performances esperadas e que buscam conformar os corpos discentes sobre identidades previamente arquitetadas.

  • English

    This study aims to highlight the compulsory heterosexuality on business school and its relationship with the performance of gay and bisexual students. Based on the understanding of performativity, performance, heteronormativity and intelligibility matrix, interviews were conducted with 16 students (gay and bisexual) of the business school of a higher education institution and the collected statements were analyzed under the discourse analysis theory. We realize that the heteronormativity evidenced in the social practice of administration compels compulsory practices to students, being governed by rules that instigate the repetition of legitimate performances and which are supported by the linear understanding between body, sex and desire. The bodies of students circumscribed in the course tend to be regulated based on impositions established from compulsory heterosexuality. We also believe that the heterosexual matrix allows social control in business school from legitimate elements that seek to conform the student bodies to previously architected identities.


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