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Resumen de Funcionalismo e causação mental

Paulo Abrantes, Felipe Amaral

  • O que colocou o funcionalismo no centro do debate em torno do problema mente-corpo nos últimos trinta anos parece ter sido a sua capacidade de conciliar intuições fisicalistas com uma espécie de não-reducionismo: se por um lado postula-se a existência de entes físicos somente, distribuídos em uma ontologia estratificada, por outro não se falha em explicitar uma distinção real entre as propriedades de entes capacitados a sentir e representar. A superveniência mente-corpo aparentava esclarecer essas intuições dos fisicalistas não-redutivos. Vários dos trabalhos de Kim em torno dessa relação, em especial aqueles publicados antes do fim da década de oitenta, sugeriram a superveniência como uma possível, e promissora, elucidação do estado de coisas em torno do problema da relação entre a mentalidade e o físico. Nos últimos anos, contudo, Kim apresentou um dilema, expressando com bastante pungência que a causação mental revela-se ininteligível, valendo ou não valendo a superveniência mente-corpo. Por conseguinte, a superveniência deixa de compor uma possível solução para o problema, passando a constituí-lo. Como tal conceito de superveniência mente-corpo estende-se naturalmente a uma região de intersecção entre todas as posturas não-reducionistas minimamente fisicalistas, as preocupações de Kim, se de fato justificadas, sugerem algo de bastante grave com o fisicalismo não-reducionista. Defenderemos neste trabalho que, apesar do problema da exclusão causal ser genuíno, ainda é cedo para concluirmos a falsidade do fisicalismo não-redutivo.


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