Juan Felipe Quintero Leguizamon, Estefan Baleta López, Ramiro Rodríguez Beltrán
Las democracias en América Latina son objeto de disputa en el marco de la interpretación, análisis y propuestas por parte de diversos actores: intelectuales, partidos políticos, movimientos sociales, iglesias, ONG, agencias multilaterales y en algunos casos actores armados ilegales. En este campo de disputa hemos centrado nuestra atención en los informes diseñados por instituciones como la Organización de las Naciones Unidas (ONU) a través del Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo (Pnud), la Organización de Estados Americanos (OEA), la Agencia Americana para el Desarrollo Internacional (Usaid, por sus siglas en inglés) y el Banco Interamericano para el Desarrollo (BID), que además de responder a los intereses del establecimiento suelen estar acompañados por una serie de recomendaciones que son casi de obligatorio cumplimiento para los Estados miembros so pena de perder el apoyo internacional. A partir de un análisis crítico de estos informes, sustentado en el análisis del discurso, este artículo aborda, principalmente, la articulación de las democracias en América Latina con respecto a la justicia social, la ciudadanía y la relación Estado y soberanía.
Democracies in Latin America are a matter of dispute within the framework of the interpretation, analysis, and proposals by varied actors: scholars, political parties, social movements, churches, NGOs, multilateral agencies, and in some cases, illegal armed actors. In this field of dispute, the spotlight is in reports prepared by institutions like the United Nations (UN) —through their UN Development Program (UNDP), the Organization of American States (OAS), the US Agency for International Development (US-AID), and the Inter-American Development Bank (IDB). Besides meeting the establishment’s interests, these organizations often formulate a series of recommendations that are almost mandatory for the State members under penalty of losing international support. Drawing from a critical analysis of these reports, backed on discourse analysis, this article makes an emphasis on the articulation of democracies in Latin America with issues of social justice, citizenship, and the State-sovereignty relation.
As democracias em América Latina são objeto de disputa no marco da interpretação, analise e propostas por parte de diversos atores: intelectuais, partidos políticos, movimentos sociais, ONG, agências multilaterais e, em alguns casos, atores armados ilegais. Nesse campo de disputa, temos centrado nossa atenção nos informes desenhados por instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU), através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); a Organização dos Estados Americanos (OEA); a Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID, por sua sigla em inglês) e o Banco Interamericano (BID). Os quais, além de responder aos interesses do estabelecimento, costumam estar acompanhados por uma série de recomendações que são quase de obrigatório cumprimento para os Estados membros sob o pretexto de perder o apoio internacional. A partir de uma analise critica desses informes, com base na análise do discurso, esse artigo trata principalmente a articulação das democracias em América Latina a respeito da justiça social, a cidadania e a relação Estado e soberania.
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