Este texto está dedicado al análisis de la primera fase del proceso creativo Terrane, en el que la artista Ana Lira comienza investigando los procesos de producción de las tecnologías de almacenamiento del agua, experimentados por las mujeres del semiárido brasileño, y, asimismo, sus estrategias de organización social, ambiental y feminista. En el análisis se articula una reflexión en torno a los modos de producción de la Región Nordeste, en el marco del imaginario nacional brasileño, en cuanto territorio incapacitado y necesitado de tutela permanente. En este sentido, comprendo Terrane como una lente decolonial, que nos permite leer-sentir de un modo otro, los procesos de producción espacial y subjetiva de las mujeres y la región.
This article engages in the analysis of the first stage of the creative process known as Terrane, wherein artist Ana Lira starts investigating production processes in water-storage technologies, as experimented by women in Brazilian semi-arid lands, along with their feminist, social, and environmental organization strategies. The analysis articulates a reflection upon modes of production across the Northeastern Region, within the framework of the Brazilian national imaginary, as a disabled territory in need of ongoing tutelage. In that line, I understand Terrane as a decolonial lens that allows us to read/feel in another way the processes of spatial and subjective production among women and the region.
Esse texto se dedica a uma análise da primeira fase do processo criativo Terrane, no qual a artista Ana Lira começa pesquisando os processos de produção das tecnologias de armazenamento de água experimentados pelas mulheres do semiárido brasileiro e, desse modo, suas estratégias de organização social, ambiental e feminista. Na análise se articula uma reflexão a partir dos modos de produção da Região Nordeste, no marco do imaginário nacional brasileiro, como território impossibilitado e necessitado de tutela permanente. Nesse sentido, compreendo Terrane como uma lente decolonial, que nos permite ler-sentir, de outro modo, os processos de produção espacial e subjetiva das mulheres e da região.
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