Nelson R. Souza, Viritiana A. de Almeida, Daniela R. Drummond
O objeto deste artigo é o polêmico seriado televisivo brasileiro «Sexo e as Negas». Consideramos que a mídia não tem uma função essencial, determinada previamente, ao contrário, trata -se de uma instituição atravessada pelo processo social interativo. Os produtos televisivos refletem as controvérsias sociais e atuam sobre elas. Sendo assim, nosso objetivo é analisar como as disputas discursivas que envolvem identidades de raça e gênero aparecem no seriado. Nossa hipótese é que o programa se apropria de linhas de força discursivas sobre raça e gênero presentes na sociedade brasileira. A perspetiva intersecional auxilia na percepção das linhas normativas que operam este dispositivo.
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