Los diálogos interculturales entre mujeres de los sures globales evidencian el profundo sentido colonial de nuestras prácticas enunciativas y dialógicas. En este sentido, el objetivo del texto es reflexionar sobre los procesos que hacen de los diálogos interculturales monólogos estructurales, partiendo de experiencias particulares que nos muestran el profundo sentido colonial que marca las conversaciones Sur-Sur. De igual forma se reflexiona sobre el orden fundante que da sentido a los pretendidos diálogos interculturales y los caminos a andar para arribar a diálogos descoloniales.
Intercultural dialogues between women from Global Souths make the deep colonial meaning of our enunciative and dialogical practices evident. In this line, this article aims to reflect upon processes rendering intercultural dialogues into structural monologues, with individual experiences as a point of departure, which show us the deep colonial meaning marking South-South conversations. Likewise, we reflect upon the foundational order making sense of the supposedly intercultural dialogues and the paths to be traversed in order to arrive to decolonial dialogues.
Os diálogos interculturais entre mulheres dos Suis globais evidenciam o profundo sentido colonial de nossas práticas enunciativas e dialógicas. Nesse sentido, o objetivo do texto é reflexionar sobre os processos que tornam os diálogos interculturais em monólogos estruturais, ao considerar experiências particulares que nos indicam o imenso sentido colonial próprio das conversações Sul-Sul. Deste modo reflexiona-se sobre a ordem fundamental que orienta os supostos diálogos interculturais e os caminhos ainda por percorrer para atingir os diálogos decoloniais.
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