Santo Ildefonso, Portugal
Since 2017, with the theme of Mental Health in the work chosen for the World Mental Health Day, there has been a concern for psychological well-being in job contexts. Earlier, in 2014, the European Agency for Safety and Health at Work launched the campaign about stress management in order to create healthy workplaces. Later, in 2018, the European Foundation for the Improvement of Living and Working Conditions warns of the need to identify burnout, recognized in 2019 by the World Health Organization as an occupational phenomenon to be included in the new reformulation of the International Classification of Diseases.
The COVID-19 pandemic, declared in March 2020, has radically transformed the lives of citizens, particularly with the restrictions caused by confinement, but, above all, has overwhelmed the tasks of various health professionals, including nurses. It was, then, observed that their mental health worsened, which, in the workplace, manifested itself in the increase of the levels of stress, anxiety, depression, burnout and post-traumatic stress, among others.
This theoretical article aims to contextualize and describe the growing interest in the theme of mental health at workplace, as well as to reflect on its decrease as a consequence of the pandemic. Different national and international studies focused mainly on the themes of stress, anxiety, depression and burnout investigated in health professionals are described, also presenting intervention and prevention strategies for stress/burnout.
It is concluded about the need to give attention to mental health at workplace, in order to stress/burnout do not become an epidemic of psychological problems within the current pandemic.
Desde 2017, com o tema da Saúde Mental no trabalho escolhido para o Dia Mundial da Saúde Mental, assistiu-se a uma preocupação com o bem-estar psicológico no contexto laboral. Anteriormente, em 2014 a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho lançou a campanha sobre a gestão do stress para criar locais de trabalho saudáveis. Posteriormente, em 2018 a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho alerta para a necessidade de se identificar o burnout, reconhecido em 2019 pela Organização Mundial de Saúde como um fenómeno ocupacional a incluir na nova reformulação da Classificação Internacional das Doenças.
A pandemia da COVID-19, declarada em março de 2020, veio transformar radicalmente a vida dos cidadãos, nomeadamente com as restrições provocadas pelo confinamento, mas sobretudo veio sobrecarregar as tarefas dos vários profissionais de saúde, nomeadamente enfermeiros.
Assistiu-se então, ao piorar da saúde mental, que, no contexto laboral se manifestou no aumento dos níveis de stress, ansiedade, depressão, burnout e stress pós-traumático, entre outros.
Este artigo de tipo teórico tem como objetivos contextualizar e descrever o crescente interesse sobre o tema da saúde mental no trabalho, bem como refletir sobre a sua diminuição como consequência da pandemia. Descrevem-se diferentes estudos nacionais e internacionais focados sobretudo nos temas do stress, ansiedade, depressão e burnout investigados em profissionais de saúde, apresentando ainda estratégias de intervenção e de prevenção do stress/burnout.
Conclui-se sobre a necessidade de dar atenção à saúde mental no trabalho, de forma a que stress/burnout não se transformem numa epidemia de problemas psicológicos dentro da atual pandemia.
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