Este artículo analiza la relación entre los imaginarios espaciales y la idea de una «política de escala». Partiendo del hecho comúnmente aceptado de que la escala no es un hecho empírico, sino una construcción que tiene lugar en condiciones materiales específicas, recurrimos a ejemplos puntuales para delinear cómo se despliegan diversos imaginarios sobre la escala según los intereses de proyectos políticos específicos. Planteamos que la Constitución de 1991 representa una suerte de «ajuste escalar» que fomentó el replanteamiento de las relaciones escalares, y que este proceso estuvo marcado por la aparición de la importancia del territorio. Por medio de ejemplos tomados de nuestro trabajo etnográfico en zonas urbanas, analizamos algunos casos de una pragmática de la escala, el uso estratégico de imaginarios escalares para promover determinados objetivos políticos.
Esse artigo oferece umas observações sobre a relação entre os imaginários espaciais em Colômbia e a noção de uma “política da escala”. Com base na suposição de que a escala não é um fato empírico senão uma construção negociada com inegáveis bases materiais, usamos exemplos pontuais para esboçar a maneira como se desdobram diferentes imaginários escalares para adiantar uma série de projetos políticos. Propomos que a Constituição de 1991 representa um tipo de “scalar fix” que promoveu uma revisão das relações entre escalas. Simultaneamente, observamos que esse processo se deu em um contexto ainda marcado por modos coloniais de pensar o espaço e assediado por uma série de logicas neoliberais. Através do uso de uns exemplos escolhidos de nosso trabalho etnográfico, analisamos uns modelos de uma pragmática da escala, que dizer, do uso estratégico da noção de escala para atingir uns objetivos particulares.
This article examines the relationship between spatial imaginaries and the idea of a “politics of scale”. Assuming, conventionally enough, that scale is not an empirical fact but a construction that takes place in specific material conditions, we use examples to sketch out how different imaginaries of scale are deployed in the interests of specific political projects. We suggest that the 1991 constitution represents a kind of “scalar fix” that encouraged a rethinking of scalar relationships, and that this process was marked by the emergence of the importance of territorio. Through examples taken from our ethnographic work in urban areas, we analyse some examples of a pragmatics of scale, the strategic use of scalar imaginaries to further particular political goals.
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