A partir de tres series – Descolados (2009), Amor em 4 atos (2011) y Oscar Freire 279 (2011-12) – el artículo examina la construcción de la ciudad de São Paulo, en la narrativa de ficción seriada contemporánea. El análisis destaca las presencias de la publicidad y del melodrama, identificadas en momentos de contemplación, así como la construcción de la ciudad como fusión de géneros o superficie con rasgos moralizantes. Tales tensiones se desarrollan en la definición de una imaginación contemplativa con reflejos morales que incluye, entre otras características, las imágenes de sí convertidas en algo fascinante (Berger, 1982), así como también una estética centrada en la superficie del mundo. En términos interpretativos, en dichas series se puede desvelar versiones recientes de la metrópolis en cuanto espacio proyectivo humanizado, acercándose a lo que E. Morin (1970) llama de antropo cosmomorfización.
From three series – Descolados (2009), Amor em 4 atos (2011) and Oscar Freire 279 (2011-12) –, the article examines the constructions of the São Paulo’s city in the contemporary fictional serial narrative. The analyses takes into account the presences of advertising and melodrama, identified in contemplation moments, as also the city’s construction as a fusion of genres and as surface with moralizing renderings. Such tensions fits well with the definition of a contemplative imagination with moral reflections, which incorporates, among other features, the self pictures made fascinating (Berger, 1982), as well as an aesthetic focused on the surface of the world. In interpretive terms, in these series it’s possible to unveil recent versions of the metropolis as a humanized projective space, approaching what E.Morin (1970) called anthropo-cosmomorphic process.
A partir de três séries – Descolados (2009), Amor em 4 atos (2011) e Oscar Freire 279 (2011-12) – , o artigo examina as construções da cidade de São Paulo na narrativa ficcional seriada contemporânea. A análise enfatiza as presenças da publicidade e do melodrama, identificadas em momentos de contemplação, bem como na construção da cidade como fusão de gêneros e superfície de acepções moralizantes. Tais tensões desdobram-se na definição de uma imaginação contemplativa com reflexos morais que incorpora, entre outros traços, as imagens de si tornadas fascinantes (Berger, 1982) bem como uma estética voltada à superfície do mundo. Em termos interpretativos, em tais séries pode-se desvendar versões recentes da metrópole enquanto espaço projetivo humanizado, aproximando-se daquilo que E. Morin (1970) denomina de antropo-cosmomorfização.
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