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Valores na ciência: devemos dar adeus à imparcialidade?

  • Autores: Claudio Ricardo Martins dos Reis
  • Localización: Principia: an international journal of epistemology, ISSN-e 1808-1711, Vol. 25, Nº. 2, 2021, págs. 199-218
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Values in Science: Should we say goodbye to impartiality?
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In the first half of the 20th century, philosophers of science used to sustain that the correct theory acceptance in science derived from their conforming to certain rules. However, from the historicist and practical turn in the philosophy of science, the theory acceptance started to be analyzed based on values ​​rather than on a priori established rules. In this article, I will present four paradigmatic positions on the role of values ​​in science. The first position, articulated by Hugh Lacey, defends a regulative ideal of ‘impartiality’ in the acceptance of scientific theories as established. The other positions convey arguments that seem to conflict with this ideal. I characterize them as ‘blind spot argument’, ‘inductive risk argument’ and ‘trust-based acceptance argument’. Based on this analysis, I will defend two main theses. My first thesis is that the ideal of impartiality is compatible with the arguments just mentioned. My second thesis is that the defense of impartiality has the advantage of providing a support for the epistemic authority of properly established scientific knowledge. Following Lacey, I will argue that theories can only be accepted as established under specified domains of phenomena. However, theories are accepted for other purposes, for example, when they are adopted to develop research or when they are endorsed to inform the legitimacy of an action. In such cases of theory acceptance, impartiality is neither possible nor desirable, which requires the support of other ideals.

    • português

      Na primeira metade do século XX, os filósofos da ciência costumavam sustentar que a aceitação correta de teorias na ciência derivava de sua conformação a certas regras. Porém, a partir da virada historicista e prática na filosofia da ciência, a aceitação de teorias passou a ser analisada com base em valores, em vez de regras estabelecidas a priori. Neste artigo, analisarei quatro posições paradigmáticas sobre o papel dos valores na ciência. A primeira posição, articulada por Hugh Lacey, defende um ideal regulador de ‘imparcialidade’ na aceitação de teorias científicas como estabelecidas. As outras posições veiculam argumentos que parecem conflitar com esse ideal. Caracterizo-os como ‘argumento dos pontos cegos’, ‘argumento do risco indutivo’ e ‘argumento da aceitação baseada na confiança’. A partir dessa análise, defenderei duas teses principais. Minha primeira tese é de que o ideal de imparcialidade é compatível com os argumentos recém-mencionados. Minha segunda tese é de que a defesa da imparcialidade tem a vantagem de fornecer um suporte para a autoridade epistêmica do conhecimento científico adequadamente estabelecido. Seguindo Lacey, argumentarei que as teorias só podem ser aceitas como estabelecidas sob domínios específicos de fenômenos. Mas teorias também são aceitas com outros fins, por exemplo, quando são adotadas para desenvolver a pesquisa ou quando são endossadas para informar a legitimidade de uma ação. Em tais casos de aceitação de teorias, a imparcialidade não é possível nem desejável, o que exige o suporte de outros ideais.


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