Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de O cenário político brasileiro e as disputas de hegemonia nos planos ideológico, discursivo e linguístico

Émerson de Pietri, Tatiane Silva Santos, Thiago Mena

  • español

    La ola de retrocesos sociales y democráticos que se vive en Brasil se legitimó por una parte expresiva de la población, por medio del voto. Esto indica que, en cierta medida, hubo una adhesión popular a los discursos propagados por el grupo político que asumió el poder en las elecciones de 2018. Sin embargo, se sabe que dicha adhesión no se produjo de forma espontánea, sino mediada por sofisticados mecanismos de manipulación de opinión, los cuales mezclan estrategias retóricas ya bien conocidas, con las más nuevas tecnologías de comunicación disponibles: una unión peligrosa que aún no sabemos bien cómo desarmar. Nuestro objetivo, en este artículo, es contribuir a hacer explícitos algunos de estos mecanismos, de modo a posibilitar, por parte de quien lee, la aprehensión crítica de las disputas hegemónicas que se procesan en los planos del orden de lo lingüístico, discursivo e ideológico. Para ello, analizamos los datos producidos a partir de pronunciamientos públicos del presidente de la república, el cual, debido a la centralidad de su posición social, se caracteriza como portavoz de los discursos cultivados en su grupo político.  Tomamos como referencial teórico los estudios de Klemperer (2009) acerca de los patrones del discurso fascista y de Pêcheux (1988) sobre el ocultamiento de los procesos ideológicos dominantes. Con el trabajo de análisis fue posible identificar un procedimiento discursivo empleado por la extrema derecha a lo que denominamos como: control del contradictorio. Se trata de una táctica utilizada para camuflar las contradicciones de la realidad, con la finalidad de mantener el control de las situaciones conflictivas.

  • português

    A onda de retrocessos sociais e democráticos que vivemos atualmente no Brasil teve a particularidade de ser legitimada por uma parcela expressiva da população, por meio do voto. Isso indica que, em alguma medida, houve uma adesão popular aos discursos propagados pelo grupo político que assumiu o poder nas eleições de 2018. Entretanto, sabe-se que tal adesão não se deu de forma espontânea, mas mediada por mecanismos sofisticados de manipulação de opiniões, os quais misturam estratégias retóricas já bastante conhecidas, com as mais novas tecnologias de comunicação disponíveis: uma junção potente que ainda não sabemos bem como desarmar. Nosso objetivo, neste artigo, é contribuir para tornar explícitos alguns desses mecanismos, de modo a possibilitar, por parte de quem lê, a apreensão crítica das disputas de hegemonia que se processam nos planos linguístico, discursivo e ideológico. Para tanto, analisamos dados produzidos a partir de pronunciamentos públicos do então presidente da república, o qual, devido à centralidade de sua posição social, caracteriza-se como porta-voz dos discursos cultivados em seu grupo político. Tomamos por referencial teórico os estudos de Klemperer (2009) sobre os padrões do discurso fascista e de Pêcheux (1988) sobre a ocultação dos processos ideológicos dominantes. Com o trabalho de análise foi possível identificar um procedimento discursivo empregado pela extrema-direita a que denominamos controle do contraditório. Trata-se de uma tática utilizada para camuflar as contradições da realidade, com a finalidade de manter o controle de situações conflitivas.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus