A partir de uma pesquisa qualitativa realizada em Portugal sobre famílias que praticam ensino doméstico, o autor dá a conhecer as diferentes abordagens que as mães tecem como gestoras dos planos dos percursos familiares. Tendo o lar como micro-organizações, entre a burocracia racional e os modelos anárquicos, dos tipos ideais de famílias estudados, o autor defende que as mães assumem uma carreira sem fronteiras por tenderem a abandonar a ideia de carreira profissional delimitada por fronteiras organizacionais. Durante o período de escolaridade obrigatória dos seus filhos, estas mulheres tendem a fazer a autogestão do seu autoemprego como estratégia de conseguirem um maior equilíbrio entre o ensino doméstico dos seus filhos e o trabalho.
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