Ana Filipa Carvalho, Emília Fernandes
O aumento dos fluxos migratórios independentes das mulheres continua a coexistir com profundas desigualdades assentes, nomeadamente, em formas de segregação horizontal, vertical e transversal. Este artigo procura explorar os processos de dupla discriminação – de género e de imigração – tal como são percecionados por um grupo de mulheres imigrantes qualificadas a trabalhar em Portugal nas áreas académicas das engenharias, um contexto tipicamente masculino. A investigação baseia-se num estudo qualitativo e tem como objetivo contribuir para a discussão de como é (ou não é) promovida a igualdade profissional de género, num contexto particular, e retratar a potencial discriminação de género específica que se pode associar à experiência de imigração.
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