A vantagem numérica das mulheres em matrículas no ensino superior é bem conhecida. Ao considerarmos a organização social de género no mundo do trabalho e da profissionalização, percebe-se, no entanto, que essa vantagem deve ser problematizada. O conceito de divisão sexual do trabalho é utilizado como orientação principal para essa problematização. Com base nas estatísticas nacionais, são analisadas as carreiras mais procuradas por homens e mulheres, apontando para possíveis mudanças na segregação das carreiras de ensino superior no caso brasileiro. Os dados coligidos apontam para uma inserção importante das mulheres em carreiras antes predominantemente masculinas, enquanto o movimento contrário não se concretiza.
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