Esta pesquisa possui foco na narrativa como forma de aprendizado não formal. Para melhor compreender de que forma a escuta do outro abre espaços para aprendizados pela experiência buscou-se na história de vida de uma traficada na infância seu processo de aprendizagens diversas. A metodologia utilizada é o da história oral em sua vertente temática compondo significações de lugares de memória. A partir desse lugar de memória que nesta pesquisa delineia-se mosaicos da memória e dele se extrai um sentido que configura um significado da trajetória de uma mulher traficada e seu processo de aprendizagem. A conclusão parcial desta pesquisa tem apontado para uma educação não formal em espaços de extrema necessidade e violência. O campo do aprendizado do indivíduo percorre uma autonomia conquistada pela necessidade. A investigação de espaços não formais de extrema violência forja um aprendizado para uma autonomia de sobrevivência que gera virtudes incompatíveis com sistemas formais.
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