Resumen de Direito, hermenêutica e inteligência artificial: construindo pontes entre a decisão judicial, compreensão existencial e mecanismos de machine learning

Gabriel Henrique Hartmann, Adalberto Narciso Hommerding

• English

  This text discusses the overlap between Law, Hermeneutics and Artificial Intelligence (I.A.): the hermeneutic possibility of constructing judicial decisions based on machine learning mechanisms.

  The text describes hermeneutic thinking, which is a thinking that meditates, able to understand, understand and question the very existence of being, and, when describing concepts linked to AI and machine learning, it seeks to imbricate Hermeneutics and AI, trying to verify whether or not it is possible to construct hermeneutically judicial decisions based on AI mechanisms, given the difficulty of the machine to think hermeneutically. The purpose of this text, therefore, is to seek to affirm whether or not there is already a possibility of reconciling Law, Hermeneutics and AI, in the sense that the machine delivers judicial decisions that are better than those of the judge, insofar as it can contain judicial subjectivity. always present in decisions.

• português

  Este texto discute a imbricação Direito, Hermenêutica e Inteligência Artificial (I.A.): a possibilidade hermenêutica de construção de decisões judiciais a partir de mecanismos de machine learning. O texto descreve o pensar hermenêutico, que é um pensar que medita, capaz de compreender, entender e questionar a própria existência do ser, e, ao descrever conceitos atrelados a I.A., machine learning e aprendizado de máquina, busca imbricar Hermenêutica e I.A., tentando verificar se é ou não possível construir hermeneuticamente decisões judiciais a partir dos mecanismos de I.A., diante da dificuldade da máquina de pensar hermeneuticamente. O intuito do presente texto, portanto, é buscar afirmar se já há ou não possibilidade de conciliar Direito, Hermenêutica e I.A., no sentido de a máquina proferir decisões judiciais que sejam melhores que as do juiz, na medida em que consiga conter a subjetividade judicial sempre presente nas decisões.