Cuba
Arequipa, Perú
La irrupción de dispositivos electrónicos en todas las esferas de la sociedad, con pantallas de todos los tamaños y con múltiples prestaciones, es cada vez mayor. La rápida automatización de la mayoría de los procesos, incluidos los educacionales, ha generado o hecho resurgir diferentes mitos, en forma de relatos fabulosos y supuestos epistemológicos, muchos de ellos carentes de evidencia empírica y contraste con la realidad. En la literatura se plantea la existencia de mitos recurrentes alrededor de la tecnología, que encierran promesas que no podrán ser alcanzadas debido, precisamente, a que se originan en mitos. Estos mitos dejan de serlo cuando la tecnología, luego de una etapa novedosa, entra al ámbito de lo común y entonces es posible su utilización plena. Este trabajo pretende analizar y comentar evidencias que soportan o rechazan algunos de los mitos generados por las TIC en la educación, en particular los relacionados a la existencia de la multitarea, los nativos digitales, los estilos de aprendizaje, los videojuegos y el conectivismo como supuesta nueva teoría.
The irruption of electronic devices in all spheres of society, with screens of all sizes and with multiple features, is increasing, the rapid automation of most processes, including educational ones, has generated or re-emerged different myths, in the form of fabulous stories and epistemological assumptions lacking empirical evidence and contrast with reality. In the literature, the existence of recurring myths around technology that contain promises that cannot be achieved is proposed precisely because they originate in myths. These myths cease to be so when technology, after a new stage, enters the realm of the common and then its full use is possible. This work aims to analyze and comment on evidence that supports or rejects some of the myths generated by ICT in education. In particular those related to the existence of multitasking, digital natives, learning styles, video games, and connectivism as a supposed new theory.
É cada vez maior a irrupção de aparelhos eletrônicos em todas as esferas da sociedade, com telas de todos os tamanhos e multifuncionais. A rápida automação da maioria dos processos, incluindo os educacionais, gerou ou ressurgiu diferentes mitos, na forma de histórias fabulosas e suposições epistemológicas, muitas delas sem evidências empíricas e contrastadas com a realidade. Na literatura, é proposta a existência de mitos recorrentes em torno da tecnologia, que contêm promessas que não podem ser cumpridas justamente por se originarem de mitos. Esses mitos deixam de existir quando a tecnologia, após um novo estágio, entra no reino do comum e então seu uso pleno é possível. Este trabalho tem como objetivo analisar e comentar evidências que sustentam ou rejeitam alguns dos mitos gerados pelas TIC na educação, em particular aqueles relacionados à existência de multitarefa, nativos digitais, estilos de aprendizagem, videogames e conectivismo como suposta nova teoria.
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