Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Schopenhauer, Horkheimer e o sofrimento social

  • Autores: Vilmar Debona
  • Localización: Revista de filosofía Aurora, ISSN-e 2965-1565, ISSN 2965-1557, Vol. 33, Nº. 60, 2021 (Ejemplar dedicado a: Filosofías em diálogo), págs. 828-845
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Schopenhauer, Horkheimer and social suffering
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      There is currently a fruitful interdisciplinary debate on the notion of social suffering. Thinkers such as Barrington Moore Jr., Emmanuel Renault and Rahel Jaeggi develop the topic from an elementary assumption: social suffering differs from individual suffering insofar as its causes are not natural (basic desires unsatisfied, illness, natural catastrophes), but result from human acting; and, even more, they do not result so much from immediate interpersonal relationships, but from more general social relations, such as war, poverty, exploitation, etc. In the article Schopenhauer and Society, Horkheimer stated that “in Schopenhauer’s intransigent nominalism in relation to society lies the root of his greatness” (p. 47). For the father of Critical Theory, the Schopenhauerian view that only individuals and the course of their lives are real, while peoples are mere abstractions, would not imply opposing society and the State to the singular person or vice versa. Society is originated and transformed from socially bound individuals; the individual is not an island. With this reading key, Horkheimer, as a heretical disciple, can highlight and valorize the social apparatus of the metaphysical notion of suffering in Schopenhauer. The aim of this paper is (i) to show to what extent the differentiation between individual and social suffering would be implicitly indicated in Schopenhauer and (ii) to what extent Horkheimer’s reading of Schopenhauer’s nominalism in relation to society would allow suggesting Schopenhauerian elements for contemporary debates on social suffering.

    • português

      Há atualmente um debate interdisciplinar profícuo sobre a noção de sofrimento social (social suffering). Pensadores e pensadoras como Barrington Moore Jr., Emmanuel Renault e Rahel Jaeggi desenvolvem o assunto a partir de um pressuposto elementar: sofrimento social diferencia-se de sofrimento individual na medida em que as causas do primeiro não são naturais (desejos básicos insatisfeitos, doenças, catástrofes naturais), mas resultam do agir humano; e, mais ainda, não resultam tanto de relações interpessoais imediatas, mas de relações sociais mais amplas, como a guerra, a pobreza, a exploração etc. No artigo Schopenhauer e a sociedade, Horkheimer afirmou que “no intransigente nominalismo de Schopenhauer em relação à sociedade estriba a raiz de sua grandeza” (p. 47). Para o pai da Teoria Crítica, a acepção schopenhaueriana de que apenas os indivíduos e o curso de suas vidas são reais, enquanto os povos são meras abstrações, não implicaria contrapor a sociedade e o Estado à pessoa singular ou esta àqueles. A sociedade se origina e se transforma a partir de indivíduos socialmente vinculados; o indivíduo não é uma ilha. Com essa chave de leitura, Horkheimer, como discípulo herético, consegue destacar e valorizar em Schopenhauer o aparato social da noção metafísica de sofrimento. O objetivo deste artigo é (i) mostrar em que medida a diferenciação entre sofrimento individual e social estaria implicitamente indicada em Schopenhauer e (ii) até que ponto a leitura de Horkheimer sobre o nominalismo de Schopenhauer em relação à sociedade permitiria sugerir elementos schopenhauerianos para os debates contemporâneos sobre sofrimento social.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno