Temuco, Chile
Las migraciones contemporáneas han desafiado significativamente el desarrollo de las parentalidades en el núcleo de la familia transnacional. Frente a este escenario, resulta de interés acercarnos a las trayectorias de adolescentes migrantes desde sus significados y experiencias, deconstruyendo lógicas adultocéntricas que han invisibilizado su capacidad de agencia y participación como sujetos protagónicos en las migraciones. Este estudio contó con la participación de adolescentes migrantes provenientes de Colombia, Haití y Venezuela, cuyas familias residen en Chile. A partir de entrevistas en profundidad, se realizó un análisis desde un enfoque constructivista de los principales resultados respecto a tensiones culturales vivenciadas por las y los adolescentes en el ámbito individual y familiar, a partir de las cuales desplegaron distintos mecanismos de resolución.
Contemporary migration patterns have significantly challenged the role of parenting in transnational families. Faced with this scenario, this study enquires about the cultural tensions faced by migrant adolescents through their meanings, deconstructing adult-centered logics that have made them invisible as subjects. This study included the participation of migrant adolescents from Colombia, Haití and Venezuela whose families are living in Chile. Following the in-depth interviews, an analysis was carried out using a constructivist approach. The main results highlighted the cultural tensions experienced by adolescents in both individual and family spheres of life. Within their families, they highlighted cultural differences in terms of educational styles and cultural openness. The adolescents deploy different resolution and/or coping mechanisms, such as integration, resistance and exclusion.
As migrações contemporâneas têm desafiado significativamente o desenvolvimento das relações parentais no seio da família transnacional. Diante desse cenário, interessa abordar as tensões culturais enfrentadas pelos adolescentes migrantes a partir de seus significados, desconstruindo lógicas adultocêntricas que os têm invisibilizado como sujeitos protagonistas. Este estudo contou com a participação de adolescentes migrantes da Colômbia, Haiti e Venezuela, cujas famílias residem no Chile. Partindo das entrevistas em profundidade, procedeu-se uma análise desde um enfoque construtivista dos principais resultados relativos às tensões culturais vivenciadas pelas e pelos adolescentes no âmbito individual e familiar, destaca-se neste último, os estilos educacionais e a abertura cultural, implantando distintos mecanismos de resolução e/ou enfrentamento, tais como a integração, resistência e exclusão.
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