Mateo Roldán, Sara Latorre Tomás
Entender cómo las personas perciben y valoran los ecosistemas es clave para su conservación y manejo sostenible. De hecho, varios procesos de pérdida y degradación de espacios silvestres en ciudades están en parte determinados por la percepción positiva o negativa que tienen sus habitantes respecto a estos espacios. Esto, a su vez, determina cambios en la provisión de servicios o funciones ecosistémicas, que puede significar mayor vulnerabilidad a desastres naturales y/o pérdida de resiliencia de estos ecosistemas urbanos. En la ciudad de Quito, Ecuador, comparamos dos territorios para entender la percepción y valoración sociocultural que sus habitantes realizan para diferentes espacios silvestres (quebradas). Asimismo, comparamos esta valoración entre distintos grupos sociales, según la edad, tipo de relación con el espacio, y lugar de residencia en la ciudad. Clasificamos las respuestas según los dominios de valor relacional, intrínseco e instrumental. Se argumenta que la “invisibilidad” de funciones ecosistémicas para la población, genera poca valoración y cuidado de los espacios que las proveen. Consideramos que esto está influenciado por el tipo de uso que se da de los espacios, lo que a su vez está condicionado por la configuración espacial y acciones de política pública incidentes en el lugar.
Understanding how people perceive and value ecosystems is key for their conservation and sustainable management. In fact, various processes of loss and degradation of wild spaces in cities are partly determined by the positive or negative perception that their inhabitants have regarding these spaces. This, in turn, determines changes in the provision of ecosystem services or functions, which may mean greater vulnerability to natural disasters and/or loss of resilience of these urban ecosystems. In the city of QuitoEcuador, we compared two territories to understand the perception and socio-cultural valuation that its inhabitants carry out for different wild spaces (ravines). Likewise, we compared this assessment between different social groups, according to age, type of relationship with the space, and place of residence in the city. We classified the responses according to the domains of relational, intrinsic and instrumental value. It is argued that the "invisibility" of ecosystem functions for the population generates minor valuation and care for the spaces that provide them. We consider that this is influenced by the type of use that occurs in these spaces, which in turn is conditioned by the spatial configuration and public policies incident on these spaces.
Compreender como as pessoas percebem e valorizam os ecossistemas é a chave para sua conservação e gestão sustentável. Na verdade, diversos processos de perda e degradação de espaços silvestres nas cidades são em parte determinados pela percepção positiva ou negativa que seus habitantes têm sobre esses espaços. Este, por sua vez, determina mudanças na provisão de serviços ou funções ecossistêmicas, o que pode significar maior vulnerabilidade a desastres naturais e / ou perda de resiliência desses ecossistemas urbanos. Na cidade de Quito, Equador, comparamos dois territórios para compreender a percepção e avaliação sociocultural que seus habitantes realizam para diferentes espaços silvestres (ravinas). Da mesma forma, comparamos essa avaliação entre diferentes grupos sociais, de acordo com a idade, tipo de relação com o espaço e local de residência na cidade. Classificamos as respostas de acordo com os domínios de valor relacional, intrínseco e instrumental. Argumenta-se que a “invisibilidade” das funções ecossistêmicas para a população gera pouca valorização e cuidado dos espaços que as fornecem. Consideramos que isso é influenciado pelo tipo de uso que ocorre dos espaços, que por sua vez é condicionado pela configuração espacial e incidentes de ações de políticas públicas no local.
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