Herdeiro filosófico do contratualismo kantiano, filósofo analítico e comprometido com a tarefa tradicional de fornecer fundamentos, conselhos e até mesmo um sistema que nos coloque na direção segura acerca das deliberações sobre o conceito de justiça, John Rawls é um filósofo que se enquadra nos moldes da filosofia tradicional, produzida no meio acadêmico. Richard Rorty, por sua vez, embora, assim como Rawls, tenha construído carreira em universidades tradicionais de renome, optou por um viés um tanto quanto iconoclasta, não apenas criticando toda a metafísica ocidental, mas a própria modernidade. Seria possível conciliar ambos os pensamentos e ler a obra-prima de Rawls – Uma teoria da justiça – sob uma ótica pós-moderna? Este artigo vista investigar esta possibilidade.
Philosophical heir of Kantian contractualism, analytical philosopher and committed to the traditional task of providing fundamentals, advice and even a system that puts us in the safe direction about the deliberations on the concept of justice, John Rawls is a philosopher who fits in with molds of the traditional philosophy, produced in the academic world. Even though, like Rawls, Richard Rorty has built a career in renowned traditional universities, he opted for a somewhat iconoclastic bias, not only criticizing all Western metaphysics, but modernity itself. Would it be possible to reconcile both thoughts and read Rawls' masterpiece - A theory of justice - from a postmodern perspective? This article aims to investigate this possibility.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados