A importância manifesta do cuidado na vida quotidiana não se tem refletido no seu (re)conhecimento em sociedade. As biografias de quem cuida refletem como a invisibilidade social do trabalho de cuidar se repercute em inúmeros constrangimentos nas suas vidas. Nas histórias de vida das mulheres cuidadoras em concreto, esses impactos revelam-se com maior intensidade. Partindo da história de vida de uma mulher cuidadora, este texto reflete sobre o não reconhecimento do papel de cuidadora e os impactos disso na vida de quem cuida. O texto reflete também sobre a importância e os limites do uso da narrativa oral como fonte de conhecimento e de reconhecimento do cuidado e do papel de cuidadora.
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