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Resumen de História da Educação na biografia da transexual José Honorato Batista Neta

Lia Machado Fiuza Fialho, José María Hernández Díaz, Vitória Chérida Costa Freire

  • English

    The article deals with the narrative of the life story of José Honorato Batista Neta, with emphasis on the institutionalized education of a transgender, poor, black, resident of the periphery, who can school to gain entry to public and free higher education, constantly tensioning inherent prejudices formal education in Brazil. The aim of the study was to understand paradigms that do not present the context of educational institutions that endorse prejudices historically instituted in transsexuals, especially the poor and black. A biographical research was developed, supported theoretically in Cultural History, with a micro-historical perspective, which used the methodology of Oral History. Situated in the history of the present, the time frame was delimited by the year José Neta began his schooling and the year he joined as a Pedagogue at Universidade Estadual do Ceará-UECE (2000-2017). It was found that José Neta was born with the male body, but soon realized that no such anatomy was identified, as well as with the behavioral patterns instituted for males. During childhood and adolescence suffered psychological and physical violence due to their sexual orientation –name calling, physical assault, rape, etc.–. The prejudice marked, in a veiled way, its educational life, however, unlike most Brazilian transsexuals, breaks with the normative paradigms conveyed by the family and school, assumes itself as a woman, empowers herself through participation in social movements during graduation and gain recognition in LGBT activism.

  • português

    O artigo trata da narrativa da história de vida de José Honorato Batista Neta, com ênfase na educação institucionalizada de uma transexual, pobre, negra, moradora de periferia, que consegue escolarização para galgar o ingresso no ensino superior público e gratuito, tensionando constantemente preconceitos inerentes à educação formal no Brasil. O objetivo do estudo foi compreender paradigmas presentes no contexto das instituições educativas que endossam preconceitos instituídos historicamente às transexuais, especialmente, pobres e negras. Desenvolveu-se uma pesquisa do tipo biográfica, amparada teoricamente na História Cultural, com perspectiva microhistórica, que utilizou a metodologia da História Oral. Situado na história do presente, o recorte temporal foi delimitado pelo ano em que José Neta iniciou sua escolarização e o ano em que ingressou no curso de Pedagogia na Universidade Estadual do Ceará-UECE (2000-2017). Constatou-se que José Neta nasceu com o corpo masculino, mas cedo, percebeu que não se identificava com tal anatomia, bem como com os padrões de comportamento instituído para o sexo masculino. Durante a infância e a adolescência sofreu violência psicológica e física, devido sua orientação sexual – xingamentos, agressão física, estupro, etc.–. O preconceito marcou, de maneira velada, sua vida educacional, contudo, diferente da maioria das transexuais brasileiras, rompe com os paradigmas normativos veiculados pela família, escola e igreja, assume-se como mulher, empodera-se por meio da participação em movimentos sociais durante a graduação e ganha reconhecimento na militância LGBT. 


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