Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Utopismo e antiutopismo, em Bloch e Jonas

Antonio Valverde

  • português

    Aos quarenta anos de O Princípio Responsabilidade, de Hans Jonas, o ensaio1 procede à sondagem exploratória e à análise da tensão ético-política acerca das concepções de utopia e de antiutopia, dispostas e posicionadas pelas filosofias blochiana e jonasiana. Se para Bloch o que tem movido — e, por certo, seguirá movendo — a humanidade recebe sua identidade da docta spes (a esperança compreendida), sob a forma utopia concreta, fundada na ontologia do "ainda-não consciente"; para Jonas, ao contrário, é necessário suplantar a mentalidade utópica, sobremaneira a tecnológica, derivada e executora do projeto baconiano, de modo a facilitar a consolidação da ética da responsabilidade destinada à civilização tecnológica. Se uma posição ético-política finda por interrogar a outra, intenciona-se a explicitação crítica de ambas argumentações, que poderá fornecer alguns elementos de compreensão do problema. A hipótese subjacente aponta para a parte mais vulnerável de O Princípio Responsabilidade, os capítulos V e VI, em que ocorrem a crítica jonasiana à utopia de pressupostos derivados da filosofia marxista, sintetizados e atualizados em O Princípio Esperança, de Ernst Bloch.

  • English

    At forty years of Hans Jonas’ The Principle of Responsibility, the essay proceeds with an exploratory survey and an analysis of the ethical-political tension regarding the concepts of utopia and anti-utopia, arranged and positioned by the Blochian and Jonasian philosophies. If for Bloch what has moved – and certainly will continue to move – humanity receives its identity from the docta spes (the understood hope), in the form of concrete utopia, founded on the ontology of the ‘not yet conscious’; for Jonas, on the contrary, it is necessary to overcome the utopian mentality, especially the technological one, derived from and executing the Baconian project, in order to facilitate the consolidation of the ethics of responsibility for technological civilization. If one ethical-political position ends up questioning the other, the critical explanation of both arguments is intended, which may provide some elements of understanding of the problem. The underlying hypotesis points to the most vulnerable part of The Responsibility Principle, chapters V and VI, in which the Jonasian critique of the utopia of assumptions derived from Marxist philosophy occurs, synthesized and updated in Ernst Bloch’s The Principle of Hope.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus