Este artigo analisa as campanhas educativas de prevenção ao HIV/AIDS voltadas à população idosa, produzidas pelo Ministério da Saúde do Brasil e veiculadas em mídias nacionais entre os anos de 2008 e 2009. Foram produzidas apenas duas campanhas com este foco neste período e sua análise, à luz da perspectiva foucauldiana de análise do discurso, permite constatar que apesar dessas estratégias midiáticas, produzidas pelo Estado brasileiro, significarem avanços para a visibilidade desta problemática, tratam-se de intervenções pontuais e sem continuidade ao longo dos anos. Além do que, são campanhas atravessadas por estereótipos e hierarquias de gênero.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados