Nos anos 30 e 40 do século XX, dois descendentes do marquês de Pombal, João de Saldanha Oliveira e Sousa (1878-1970) e João de Carvalho Daun e Lorena (1879-1944), publicaram diversos livros e folhetos sobre o seu famoso antepassado, procurando defendê-lo da visão transmitida por alguns historiadores de pendor revisionista. Foram textos, acima de tudo, reativos, que por sua vez não deixaram de suscitar polémicas, no caso de Oliveira e Sousa com a revista Brotéria, da Companhia de Jesus, e no de Daun e Lorena com Alfredo Pimenta. O tempo era propício a tais controvérsias, que frequentemente motivaram alguns dos nomes mais relevantes da cena intelectual portuguesa. As que envolveram os dois descendentes do marquês de Pombal caíram, como tantas outras, no esquecimento.
In the 1930s and 1940s, two descendants of the Marquis of Pombal, João de Saldanha Oliveira e Sousa (1878-1970) and João de Carvalho Daun e Lorena (1879-1944), published a book and several articles about his famous ancestor, trying to defend him from the vision transmitted by some historians of revisionist inclination. Above all, they were reactive texts, which in turn did not evoke controversy, Oliveira e Sousa with the jesuitic magazine Brotéria, and Daun e Lorena with Alfredo Pimenta. The time was ripe for such controversies. Those that involved the two descendants of the Marquis of Pombal fell, like so many others, into oblivion.
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