Argentina
A partir de un proyecto llevado a cabo en el Museo de Arte Popular José Hernández (GCBA) con artesanas textiles de Argentina y Paraguay, nos propusimos reflexionar acerca de conceptos tales como arte popular, saberes ancestrales, memoria, migración, identidad e hibridación cultural, a la luz de sus vivencias como tejedoras migrantes en la ciudad de Buenos Aires. Se definen los conceptos mencionados, se hace referencia al camino transitado por algunas de las entrevistadas y al significado que otorgan al acto de tejer. Ellas son portadoras de conocimientos tradicionales, así como de una cultura híbrida, tanto en lo que producen como en la forma de hacerlo y en el apego a su terruño al que vuelven frecuentemente. Entrando y saliendo de la modernidad, se integran en la ciudad mediante su saber heredado de sus mayores. El estar en dos mundos va reconfigurando sus identidades y da una impronta a sus creaciones.
Grounded on a project developed at José Hernández Museum of Popular Art (GCBA) with women textile artisans from Argentina and Paraguay, this article deliber-ates about folk art, ancestral knowledge, memory, migration, identity and cultural hy-bridization, concerning their experiences as migrant weavers in Buenos Aires city. The aforementioned concepts are defined, reference is made to some respondents life history and to the meaning they give to the act of weaving. In terms of their products as well as the way they are made and also the attachment to their homeland to which they often return, they are carriers of traditional knowledge, as well as a hybrid culture. Entering and leaving modernity, they integrate into the city through abilities they inherited from their elder folks. Being in two worlds reconfigures their identities and gives a cultural imprint to their creations.
A partir de um projeto desenvolvido no Museu de Arte Popular José Hernández (GCBA) com tecelãs de Argentina e Paraguai, objetivamos refletir sobre conceitos como arte popular, saberes ancestrais, memória, migração, identidade e hibridismo cultural, sob a luz do que vivenciam, enquanto tecelãs, as migrantes na cidade de Buenos Aires. São definidos os conceitos antes mencionados, se relata o caminho transitado por algumas das entrevistadas o que para elas significa o ato de produzir o tecido. Elas são portadoras de conhecimentos tradicionais, assim como de uma cultura híbrida, tanto naquilo que produzem quanto na forma em que o fazem e no apego à sua terra natal, para ondem retornam com frequência. Entrando e saindo da modernidade, se integram na cidade por meio do seu saber, herdado dos mais velhos. Estar em dois mundos acaba por reconfigurar suas identidades e outorga um selo às suas criações.
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