O Concílio Vaticano II (1962-1965) e a II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (1968), em Medellín, não tematizaram propriamente a «questão indígena». Trataram, sim, da «promoção da cultura» (significativamente em Gaudium et Spes, e não em Ad Gentes), da «liberdade religiosa» e da «libertação dos povos». O Papa João XXIII, na sua Carta Encíclica sobre a Paz dos Povos (1963), já tinha qualificado a descolonização dos povos como um «sinal do tempo», que marca nossa época. Isso foi o suficiente para levantar uma série de questionamentos em torno da prática missionária junto aos povos indígenas...
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