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Resumen de Relações entre Agrobiotecnologias Genômicas e Direitos de Propriedade Intelectual: Rationale e agenda

Sandra de Negraes Brisolla, Maria Ester Dal Poz

  • Este artigo analisa as relações entre agrobiotecnologias genômicas ¿ ABG - e as questões de direitos de propriedade intelectual ¿ DPI, no âmbito das economias globalizadas.

    Procede-se à análise comparativa entre as leis nacionais e os Agreement on Trade Related Intellectual Property Rights ¿ TRIPS, da OMC. Uma ¿falha¿ de aparência neutra desses acordos resultou num conjunto diversificado de leis nacionais e num padrão diferencial de apropriabilidade das ABG. Esta condição é derivada da grande aderência entre os TRIPS e a legislação sobre DPI dos países desenvolvidos.

    O modus operandi e a internacionalização das redes de genômica reforçam este mesmo padrão, já que os resultados de pesquisa estão disponíveis para a P&D em bancos internacionais de genômica. As empresas líderes do setor vêm mantendo flexíveis estratégias de mercado, alinhando antigas trajetórias tecnológicas e investimentos em P&D.

    O Brasil tem aplicado esforços em pesquisa genômica sem que, em contrapartida, sejam consideradas as condições relativas ao comércio internacional. Esta situação é comparável à de uma camisa de força: conhecimentos genômicos produzidos na esfera nacional podem gerar inovação e serem patenteados em outros países, dificultando a apropriação das ABG.

    O encaminhamento deste impasse obriga a elaboração de uma agenda de ajustes e pela efetiva participação nacional no processo de harmonização legal das questões dos DPI. A implementação de regimes de regulação e a participação ativa do Brasil nestas discussões podem favorecer a competitividade agrícola nacional, evitando que a jurisprudência internacional seja consolidada somente a partir da evidência empírica apresentada pelos países desenvolvidos.


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