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Contribuições bakhtinianas para um feminismo dialógico

  • Autores: Maria da Glória Di Fanti, Débora Luciene Porto Boenavides, Luciane Alves Branco Martins
  • Localización: Letras de Hoje: Estudos e debates de assuntos de lingüística, literatura e língua portuguesa, ISSN 0101-3335, Vol. 56, Nº. 3, 2021, págs. 570-583
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Aportes bajtinianos a un feminismo dialógico
    • Bakhtinian Contributions for a Dialogic Feminism
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Hace ya más de 170 años que las feministas cuestionan el concepto de mujeridad, observando cómo la definición de lo que es ser mujer involucra múltiples y complejas cuestiones. La diversidad de la categoría “mujer” ha dado lugar a la construcción de varios conceptos, teorías y metodologías en el andamiaje feminista, como los de interseccionalidad, lugar de habla, la teoría del punto de vista, los saberes situados, el feminismo negro, el feminismo decolonial, el feminismo dialógico, entre otros. Lídia Puigvert y Márcia Tiburi han teorizado sobre el feminismo dialógico y han demostrado que es posible pensar en un feminismo que, asumiendo un posicionamiento ético, como un lugar de habla y de escucha, de diálogo y de solidaridad entre diferentes voces, perciba las desigualdades sociales y luche contra las diversas formas de opresión. En este artículo, buscamos desarrollar una reflexión a partir del cotejo de ideas propuestas por Lídia Puigvert y Márcia Tiburi sobre el feminismo dialógico con algunos conceptos planteados por Mijaíl Bajtín, verificando de qué modo el pensamiento bajtiniano puede colaborar con un feminismo dialógico. Por medio de esta reflexión, se constata que muchos conceptos elaborados por Bajtín, como los de diálogo, relaciones dialógicas, heterodiscurso, posiciones axiológicas, acto ético, alteridad y excedente de visión, pueden contribuir a un feminismo dialógico (como teoría y praxis) al iluminar facetas de un abordaje de alto poder heurístico para promover espacios democráticos plurales.

    • português

      Há mais de 170 anos, feministas questionam o conceito de mulheridade, observando como a definição do que é ser mulher perpassa múltiplas e complexas questões. A diversidade da categoria “mulher” impulsionou a construção de vários conceitos, teorias e metodologias no arcabouço feminista, tais como a interseccionalidade, o lugar de fala, a teoria do ponto de vista, os saberes localizados, o feminismo negro, o feminismo decolonial, o feminismo dialógico, entre outros. Lídia Puigvert e Márcia Tiburi têm teorizado sobre o feminismo dialógico, demonstrando que é possível pensar em um feminismo que, por meio de um posicionamento ético, como um lugar de fala e de escuta, de diálogo e de solidariedade entre diferentes vozes, perceba as desigualdades sociais e lute contra as diversas formas de opressão. Neste artigo, visamos desenvolver uma reflexão a partir do cotejamento de ideias propostas por Lídia Puigvert e Márcia Tiburi sobre o feminismo dialógico com alguns conceitos propostos por Mikhail Bakhtin, verificando de que modo o pensamento bakhtiniano pode colaborar para um feminismo dialógico. Com esta reflexão, é possível observar que muitos conceitos elaborados por Bakhtin, como diálogo, relações dialógicas, heterodiscurso, posições axiológicas, ato ético, alteridade e excedente de visão, podem contribuir para um feminismo dialógico, tanto como teoria quanto como práxis, iluminando facetas de uma abordagem de alto poder heurístico para promover espaços democráticos plurais.

    • English

      For over 170 years, feminists have questioned the concept of womanhood, noting how the definition of what it means to be a woman encompasses diverse and complex issues. The diversity of what the category “woman” represents has led to the creation of different concepts, theories, and methodologies within the feminist realm, such as intersectionality, standpoint theory, situated knowledges, Black feminism, decolonial feminism, dialogic feminism, and others. Lídia Puigvert and Márcia Tiburi have theorized about dialogic feminism, demonstrating it is possible to think of a feminism that considers social inequalities and fights against different forms of oppression by adopting ethical listening and speaking standpoints, dialogue, and solidarity between different voices. In this paper, we seek to collate ideas from Lídia Puigvert and Márcia Tiburi on dialogic feminism and concepts from Mikhail Bakhtin. Our goal is to verify how a Bakhtinian perspective contributes to dialogic feminism. With this analysis, we observe that several concepts proposed by Bakhtin, such as dialogue, dialogical relations, heteroglossia, axiology, ethic act, alterity, and surplus, may contribute to dialogic feminism, both in theory and in practice, as they may highlight aspects of a powerful heuristic approach that can encourage plural and democratic spaces.


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