Islands generally assume in literature the aspect of an ideal place where nature iswelcoming, splendid for the eyes and engaging for the spirit. In Tacitus, however,the islands rarely present themselves as a locus amoenus. Instead, they are almostexclusively a place of exile, exclusion, violence and death. In this paper, we consider thereferences that Tacitus makes to islands in his historiography, focusing on the Annales,and analysing the form and the resources used to construct this dysphoric image, ina geography of prepotency and tyranny that determined the Rome of the 1st centuryB.C. Special attention is given to the figures of the imperial house or connected to it who suffered exile on an island, the causes that motivated it and the circumstances inwhich they suffered it.
Na literatura, as ilhas assumem, em geral, o aspecto de um lugar ideal onde a naturezaé acolhedora, esplendorosa para os olhos e envolvente para o espírito. Em Tácito,porém, raramente as ilhas se apresentam como um locus amoenus. Em vez disso,são quase exclusivamente um lugar de exílio, de exclusão, de violência e de morte.Observam-se as referências a ilhas, na historiografia de Tácito, com foco nos Annales,analisando a forma e com que recursos se constrói essa imagem disfórica, numa geografiada prepotência e da tirania que determinava a Roma do séc. I a.C. Dá-se especialatenção às figuras da casa imperial ou a ela ligadas que sofreram o exílio em ilhas, ascausas que o motivaram e as circunstâncias em que o sofreram.
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