Resumen de El feminismo marxista y la Sociología Clásica

Teresa Rodríguez de la Vega Cuéllar

• español

  Uno de los rasgos que comparten todas las perspectivas teóricas que la Sociología reclama como sus fundadoras, es la articulación de un relato crítico de la modernidad capitalista. La interpelación del marxismo constituye la expresión más radical de esta veta de la Sociología Clásica. Una peculiaridad del núcleo intelectual que protagonizó esa vertiente entre la segunda mitad del siglo XIXy las primeras décadas del siglo XX, es la presencia destacada de mujeres en su seno, entre quienes la figura de Rosa Luxemburg es la más conocida. El artículo revisita la obra de Luxemburg desde un énfasis que no suele ser el que orienta su lectura habitual: el de la crítica a la opresión masculina consustancial al capitalismo. Para ello, el artículo acompaña la lectura de Luxemburg con la de Clara Zetkin, quien fuera su principal interlocutora en la reflexión sobre los problemas asociados a la opresión y alternativas de la mujer proletaria.

• English

  The articulation of a critical narrative of capitalist modernity is one of the featuresshared by every one of sociology’s founding theoretical perspectives. Marxism’s interpellation constitutes the most radical expression of this branch of classic sociology. Something peculiar about the intellectual niche that lead this branch betweenthe late 19th and early 20th centuries is the notorious presence of women in theheart of the movement, of whom Rosa Luxemburg is the most well-known personality. This article revisits Luxemburg’s oeuvre with a different emphasis than that whichoften guides its usual readings: the criticism of male oppression that is inherent tocapitalism. For this purpose, the reading of Luxemburg in this article is joined by oneof Clara Zetkin, who was her main conversation partner when reflecting on the problems associated to oppression and the alternatives for proletarian women.

• português

  Um dos traços que compartilham todas as perspectivas teóricas que a sociología reivindica como fundadora é a articulação de um relato crítico da modernidade capitalista. A interpelação do marxismo constitui a expressão mais radical deste viés da sociologia clássica. Uma peculiaridade do núcleo intelectual que protagonizou essa corrente entre a metade do século XIX e as primeiras décadas do século XX é apresença destacada de mulheres em seu seio, entre quem a figura de Rosa de Luxemburg é a mais conhecida. O artigo revisita a obra de Luxemburg a partir deuma ênfase que não costuma ser sua leitura habitual: o da crítica à opressão masculina consubstancial ao capitalismo. Para tal, o artigo complementa a leitura de Luxemburg com a de Clara Zetkin, que foi sua principal interlocutora na reflexão sobre os problemas associados à opressão e às alternativas da mulher proletária