Chris van der Borgh, Wim Savenije
Este artículo analiza las políticas hacia las pandillas de los primeros años de la administración de Funes en El Salvador, de junio de 2009 a julio de 2012. Utilizando la teoría de la securización, el material explica por qué la administración volvió a tomar a medidas más represivas para enfrentar a las pandillas. Señala que tal situación fue producto de un proceso dinámico en marcha en el que el gobierno era sólo un jugador más dentro de un campo complejo constituido por varios actores. El regreso a las medidas represivas así como el apoyo y facilitación de una ‘tregua pandillera’ no fueron el resultado de un diseño racional o de una agenda predeterminada, sino que debe de ser visto como una serie de movimientos en una coyuntura política, en donde el gobierno salvadoreño necesitaba comunicar a diferentes audiencias que se encontraba en control.
This article analyses the gang policies of the first years of the Funes administration in El Salvador, from June 2009 until July 2012. Using securitisation theory, it explains why the administration returned to an emphasis on extraordinary measures, most of them repressive, to deal with gangs. It argues that these measures were the product of an ongoing and dynamic process in which the government was but one of the players in a complex field constituted by numerous actors. The return to repressive measures as well as the support and facilitation of a ‘gang truce’ were not the result of a rational design or a predetermined agenda, but should be seen as a series of moves in a political conjuncture, in which the Salvadorean government needed to communicate to different audiences messages of being in control.
Este artigo analisa as políticas voltadas à questão das gangues durante os primeiros anos da administração Funes em El Salvador, de junho de 2009 até julho de 2012. Utilizando a teoria da securitização, o artigo explica a razão do retorno às medidas repressivas por parte desta administração para lidar com as gangues. Argumenta-se que estas medidas sejam o produto de um processo dinâmico e que ainda está em curso, no qual o governo represente apenas um dos atores em uma área complexa, constituída por diversos atores. O retorno às medidas repressivas, além do apoio e facilitação de ‘trégua entre gangues’, não foi resultado de uma agenda racionalmente elaborada e predeterminada, mas deve ser visto como uma série de ações em uma conjuntura política na qual o governo salvadorenho necessitava passar a mensagem a diferentes audiências de que controlava a situação.
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