México
A pesar del florecimiento del tema de la “incidencia de las organizaciones de la sociedad civil” (OSC) en las políticas públicas, la realidad muestra un panorama escabroso. El presente artículo profundiza en los casos de México y Ecuador, valorando cuáles han sido las posibilidades reales de incidir en reformas de carácter estructural como las del sector energético. La desactivación de las oportunidades de participación ciudadana muestra hasta qué punto este nivel permanece fuera de alcance de las OSC. Según lo analizado, parece corroborarse que el pulso se está definiendo no sólo por la acción de grandes conglomerados de intereses económicos sino además por la potente defensa del monopolio del ejercicio político por determinados profesionales. En ese escenario de alta impermeabilidad, ni las OSC profesionalizadas ni los movimientos sociales tienen muchas alternativas de actuación. No obstante, el desarrollo de campañas de opinión y la coordinación de fuerzas afines pueden generar un acumulado que dé curso a iniciativas políticas ante una coyuntura propicia.
Apesar do florescimento do tema da “incidência das organizações da sociedade civil” (OSC) nas políticas públicas, a realidade mostra um panorama escabroso. O presente artigo aprofunda nos casos do México e do Equador, valorizando quais têm sido as possibilidades reais de incidir nas reformas de caráter estrutural, como as do setor energético. A desativação das oportunidades departicipação cidadã mostra até que ponto este nível permanece fora do alcance das OSC. Segundo o analisado, parece confirmar-se que o pulso está se definindo, não somente na ação dos grandes conglomerados de interesses econômicos, mas também pela potente defesa do monopólio do exercício político por determinados profissionais. Nesse cenário de alta impermeabilidade, nem as OSC profissionalizadas nem os movimentos sociais têm muitas alternativas de atuação. Contudo, o desenvolvimento das campanhas de opinião e a coordenação de forças afins podem gerar um agrupamento que dê curso às iniciativas políticas diante de uma conjuntura propícia.
Despite the flourishing of the issue of the “incidence of civil society organizations” (CSOs) in public policies, the reality shows a rough picture. This article looks into the Mexican and Ecuadoran cases, assessing the real possibilities of influencing structural reforms such as those of the energy sector. Not being able to participate on issues related to the people tells that these CSOs are in the outer spectrum of influence. Based on what is analyzed here, big economic enterprises not only are the real actors in the decision making process but also the ones who are engaging in monopolistic behavior. In this context, neither CSOs nor social movements have much effect and influence. However, current public polling and a coordinated effort of societal groups might generate proper course of political initiatives to move away from this current trend.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados