Venezuela
Venezuela dio inicio al federalismo descentralizado en 1989, cuando por primera vez se eligieron gobernadores y alcaldes. El experimento duró nueve años: de 1990 a 1998. A partir de la presidencia de Hugo Chávez, la descentralización ha sido vulnerada toda vez que su lógica contraviene los objetivos revolucionarios del gobierno y sus aspiraciones de perpetuación en el poder. El autoritarismochavista no acepta poderes compartidos. Venezuela se encuentra en una situación en la cual, por una parte, los poderes de las entidades federales (también llamadas en Venezuela estados) y los municipios representan uno de los principales activos de la democracia y, en consecuencia, se convierten en actores fundamentales de la política; por la otra, el régimen se propuso imponer su modelo de Estado Comunal y eliminar gobernaciones y alcaldías. Este trabajo estudia la tensión entre ambos modelos en el periodo 1999-2016.
In Venezuela, decentralized federalism began in 1989 when governors and mayors were elected for the first time. The experiment lasted nine years: from 1990 to 1998. Beginning with Hugo Chavez’s government, decentralization has weakened because it runs against the revolutionary objectives and also because the government intends to keep power on to itself. Chavez’ authoritarian modeldenies sharing the power. Federal institutions (also called states) and local governments are important assets of democracy today. Because of that, both levels are very important in the political process. The current government is working hard to create a communal State, one that gets rid of local government institutions. This paper studies the tensions between both models during the period of 1999-2016.
Na Venezuela, o federalismo descentralizado iniciou-se em 1998, quando foram eleitos, pela primeira vez, governadores e prefeitos. A experiência durou nove anos: de 1990 a 1998. A partir da presidência de Hugo Chávez, a descentralização é atacada toda vez que sua lógica vai contra os objetivos revolucionários do governo e suas aspirações de perpetuação no poder. O autoritarismo chavista não aceita compartilhar o poder. A Venezuela encontra-se em uma situação na qual, por um lado, os poderes das entidades federativas (também chamadas na Venezuela de estados) e os municípios representam uns dos principais atuantes da democracia e, por consequência, se convertem em atores fundamentais da política; por outro, o regime propõe impor seu modelo de Estado Comunal e eliminar estados e prefeituras. Este trabalho estuda a tensão entre ambos os modelos noperíodo 1999-2016.
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