Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de ¿Manos limpias y corazón puro?: La aplicación de la doctrina de manos limpias por parte de la Corte Interamericana de Derechos Humanos

Renato Constantino

  • español

    Este artículo realiza un análisis de la práctica de la Corte Interamericana de Derechos Humanos (CorteIDH) respecto de la doctrina de “manos limpias” y su legitimidad. El texto argumenta que un enfoque de “manos limpias” para la compensación de daños morales en casos de derechos humanos es inadmisible. Su uso es aún más cuestionable, toda vez que la CorteIDH no ha brindado una explicación respecto de sus decisiones de negar reparaciones por daños morales solo para algunos infractores. El texto revisará casos en los que la CorteIDH ha otorgado y no ha otorgado una compensación monetaria por daños morales con el fin de resaltar su inconsistente jurisprudencia, así como la falta de criterios claros y decisivos. Se concluirá que la CorteIDH ha aplicado la doctrina de “manos limpias” sin manifestarlo explícitamente, y que esto no es compatible con el derecho internacional de los derechos humanos.

  • português

    Este artigo fornece uma análise da prática do Tribunal Interamericano de Direitos Humanos (“IACrtHR”) no que diz respeito à doutrina das “mãos limpas” e sua legitimidade. O documento argumenta que uma abordagem de “mãos limpas” para a compensação por danos morais em casos de direitos humanos é inadmissível. Seu uso é ainda mais questionável, uma vez que o IACrtHR não deu uma explicação para suas decisões de reter indenizações por danos morais apenas de alguns infratores. O artigo analisará casos em que o IACrtHR concedeu e não concedeu indenização monetária por danos morais para evidenciar sua inconsistência na jurisprudência e a falta de critérios decisivos claros. Concluirei que o IACrtHR aplicou a doutrina das "mãos limpas" sem declarar explicitamente e que isso não é compatível com o direito internacional dos direitos humanos.

  • English

    This paper provides an analysis of the practice of the Inter American Human Rights Court (“IACrtHR”) with regards to the “clean hands” doctrine and its legitimacy. The paper argues that a “clean hands” approach to compensation for moral damages in human rights cases is inadmissible. Its use is even more questionable given that IACrtHR has not provided an explanation for its decisions to withhold reparations for moral damages only from some wrongdoers. The paper will review cases where the IACrtHR has and has not awarded monetary compensation for moral damages to highlight its inconsistent jurisprudence, and the lack of clear decisive criteria. I will conclude that the IACrtHR has applied the “clean hands” doctrine without explicitly stating so, and that this is not compatible with international human rights law.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus