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Resumen de Motricidade corporal como meio de resignificação da sexualidade do adolescente institucionalizado

Marcelino Viana da Silva Neto, Andrea Stopiglia Guedes Braide, Célia Ferreira

  • português

    O abuso sexual em adolescentes tem alta incidência e, em sua grande maioria, acontece na própria família. É frequentemente ocultada pela vítima por medo e opressão do abusador. Entre os familiares, existe uma repulsa gerada pelo sentimento de vergonha ou pelo medo de represálias no próprio meio de convivência do abusado e abusador. É sabido que essa condição pode interferir diretamente na sexualidade do sujeito e isso não é diferente com jovens institucionalizados. O corpo do adolescente sofre de forma silenciosa e, muitas vezes, o corpo fala por movimentos que sinalizam pavor, castração e até culpa. Por meio do trabalho corporal denominado Psicomotricidade Relacional, o estímulo do corpo é fundamental para que o sujeito possa se expressar de forma segura e até ressignificar situações traumáticas vivenciadas. Através do movimento espontâneo e não verbal com situações provocadas, as repercussões de uma memória corporal vivida de forma traumática podem ser percebidas e reorganizadas. A leitura que traduz o sofrimento na vida de adolescentes institucionalizados através da motricidade corporal pode, portanto, ter um novo estímulo para favorecer a autonomia e sexualidade. Como um marco teórico da Psicomotricidade Relacional, esta atividade que prioriza o movimento do corpo não falado, é uma intervenção saudável à afirmação de identidade e auxilia na boa saúde sexual do adolescente.

  • English

    Sexual abuse in adolescents has a high incidence and, in its great majority, happens in the family itself. It is frequently hidden by the victim for fear and oppression of the abuser. Among family members, there is a repulsion generated by the feeling of shame or fear of reprisals in the own environment of the abused and abuser. It is known that this condition can directly interfere in the sexuality of the subject and this is no different with institutionalized youngsters. The body of the adolescent suffers in a silent way and often the body speaks through movements which signal dread, castration and even guilt. Through the body work called Relational Psychomotricity, the stimulation of the body is essential so that the subject can express him/herself safely and even give new meaning to traumatic situations experienced. Through spontaneous and non-verbal movement with provoked situations, the repercussions of a bodily memory experienced in a traumatic way can be perceived and reorganised. The reading that translates the suffering in the life of institutionalised adolescents through body motricity may therefore have a new stimulus to favour autonomy and sexuality. As a theoretical framework of Relational Psychomotricity, this activity that prioritizes the unspoken body movement is a healthy intervention to identity affirmation and assists in good sexual health of adolescents. 


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