Paisajes del cuidado en la Ciudad de México. Experiencias, movilidad e infraestructuras

• Soto-Villagrán, Paula ^[1]
  1. [1] Universidad Autónoma Metropolitana

     Universidad Autónoma Metropolitana

     México

     
• Localización: Íconos: Revista de Ciencias Sociales, ISSN-e 1390-8065, ISSN 1390-1249, Nº. 73, 2022 (Ejemplar dedicado a: Urbanismo, arquitecturas y diseños feministas), págs. 57-75
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Paisagens de cuidado na Cidade do México. Experiências, mobilidade e infraestruturas
  • Landscapes of care in Mexico City. Experiences, mobility, and infrastructures
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• Resumen
  • español

    En el presente artículo se analizan las relaciones entre movilidad, cuidados y género a través del concepto “paisajes del cuidado”. Para ello, se retoman los aportes teóricos de las geografías feministas del cuidado y la tradición teórica de la construcción social del paisaje. El objetivo del artículo es conocer las dimensiones espaciotemporales que conforman tales paisajes y su incidencia en la vida urbana de las mujeres. La estrategia metodológica es mixta, en tanto pone en diálogo técnicas cualitativas y cuantitativas de investigación, utilizando una encuesta de movilidad y etnografías móviles de acompañamiento a mujeres en sus desplazamientos cotidianos. El contexto de estudio fueron tres Centros de Transferencia Modal de la Ciudad de México. Las principales conclusiones evidencian cómo las prácticas de cuidar pueden estar presentes en los viajes cotidianos de mujeres que habitan la capital mexicana y, que los territorios e infraestructuras del transporte pueden entenderse como espacios que dan forma a las experiencias de cuidar en movimiento. En tal sentido, investigar los paisajes del cuidado implica hacer visibles realidades que pasan desapercibidas pues, aunque los habitantes no sean conscientes de ello ni los observen de manera directa, esos paisajes están ahí, en los viajes cotidianos que hacen principalmente las mujeres en sus recorridos por la ciudad.

  • português

    Este artigo analisa as relações entre mobilidade, cuidado e gênero por meio do conceito de "paisagens de cuidado". Para isso, retomam-se as contribuições teóricas das geografias feministas do cuidado e a tradição teórica da construção social da paisagem. O objetivo do artigo é conhecer as dimensões espaço-temporais que compõem tais paisagens e seu impacto na vida urbana das mulheres. A estratégia metodológica é mista, pois coloca em diálogo técnicas de pesquisa qualitativas e quantitativas, utilizando uma pesquisa de mobilidade e etnografias móveis para acompanhar as mulheres em suas jornadas diárias. O contexto do estudo foi constituído por três Centros de Transferência Modal na Cidade do México. As principais conclusões mostram como as práticas de cuidado podem estar presentes nas viagens quotidianas de mulheres que vivem na capital mexicana, e que os territórios e infraestruturas de transporte podem ser entendidos como espaços que moldam as experiências de cuidar em movimento. Nesse sentido, investigar as paisagens do cuidado implica tornar visíveis realidades que passam despercebidas porque, embora os moradores não tenham consciência disso ou as observem diretamente, essas paisagens estão lá, nos deslocamentos quotidianos que as mulheres fazem principalmente no seu transito pela cidade.

  • English

    This article analyzes the relationships between mobility, care, and gender through the concept of “landscapes of care”. To this end, the theoretical contributions of feminist geographies of care and the theoretical tradition of the social construction of the landscape are taken up. The objective of the article is to understand the spatial-temporal dimensions that make up such landscapes and their impact on women’s urban lives. The methodological strategy is mixed, as it puts in dialogue qualitative and quantitative research techniques, a mobility survey, and mobile ethnographies with women in their daily movements. The study context was three Modal Transfer Centers in Mexico City. The main conclusions show how caregiving practices can be present in the daily journeys of women living in the Mexican capital and that transportation territories and infrastructures can be understood as spaces for caregiving that shape the experiences of caregiving on the move. In this sense, investigating landscapes of care entails making visible realities that otherwise go unnoticed, as these landscapes are present in daily journeys – principally of women – through the city, though other inhabitants may not be aware of them or observe them directly.