Agorafobia urbana y retribalización: paradojas del anhelo securitario en los lazos comunitarios intramuros. Etnografía urbana de un fraccionamiento cerrado en Zapopan, México

• Ortiz Alvis, Alfredo ^[2] ; Díaz Núñez, Verónica Livier ^[1]
  1. [1] Universidad de Guadalajara

     Universidad de Guadalajara

     México

     
  2. [2] Bauhaus Universitaet Weimar
• Localización: Revista Ciudades, Estados y Política, ISSN 2462-9103, ISSN-e 2389-8437, Vol. 8, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: Mayo–agosto), págs. 69-88
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Agorafobia urbana e retribalizaçao: paradoxos do anseio securitário nos vínculos comunitários intramuros. Etnografia urbana de um conjunto fechado em Zapopan, México
  • Urban Agoraphobia and Retribalization: Paradoxes of Security Yearning within Intramural Community Ties. Urban Ethnography of a Gated Community in Zapopan, Mexico
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• Resumen
  • español

    El fenómeno del cierre urbano constituye una faceta del desarrollo habitacional de afianzada popularidad en Latinoamérica, en México la crisis securitaria actual incide en la percepción de vulnerabilidad, lo que ha favorecido su implementación masiva. La relación entre el miedo y el encierro se analiza desde el concepto de agorafobia urbana, categoría analítica que incorpora cuatro aspectos fundamentales: global, de Estado, social e individual. Partiendo del concepto de seguridad como bien colectivo y commodity —entendido como bien asequible—, y mediante el uso de técnicas etnográficas urbanas (entrevistas, narrativa, mapas cognitivos) se busca comprobar la premisa de que el residente, al adquirir una vivienda en estos desarrollos cerrados, apuesta por la obtención de un blindaje imaginario al entorno inseguro de la ciudad abierta mediante su participación en un sentido de membresía y comunitario hipotéticamente más estrecho y participativo, donde la convivencia entre iguales y el control le brindan seguridad. El objetivo del artículo es develar y entender los miedos, expectativas, experiencia y elecciones residenciales desde la narrativa de los habitantes del caso de estudio; la trama de relación intracomunitaria es un instrumento defensivo emergente frente a entornos considerados adversos. Como resultado de esta investigación, se identificaron conflictos por la limitada capacidad en la toma de decisiones y por la administración condominal, lo que debilita el sentido de pertenencia, la identificación intravecinal y, además, se generan procesos de retribalización y blindaje frente a la desconfianza y el conflicto, lo que se aleja de la utopía armónica y segura del mundo intramuros.

  • English

    The gating phenomenon constitutes a consolidated aspect of Latin American urban development, in Mexico the current security crisis contributes to the perception of vulnerability, favoring its massive implementation. The relationship between fear and confinement is here analyzed from the concept of urban agoraphobia, a category of analysis that embodies four fundamental aspects: global, State-related, social and individual. Under the concept of security as either collective good or commodity —understood as attainable product—, and through the use of urban- ethnographical techniques (interviews, narrative, cognitive mapping) we seek to test the premise that, when acquiring a household within these gated developments, the resident opts for the interceding of a virtual blindage against the insecure environment of the open city by integrating a hypothetically tighter, more participatory sense of community and membership, where control and the cohabitation among equals provide safety. The aim of the article is to unveil and understand the case study inhabitants’ fears, expectations, experiences and residential elections by means of their narratives; considering the intercommunitarian fabric as an emergent defensive instrument in the face of environments deemed adverse. As a result of the research, conflicts related to limited decision-making capacity and poor condominal administration were identified, issues that, far from the harmonic, safe utopia usually ascribed to intramural environments, weaken their sense of belonging and neighborly identification, while fostering retribalization and overprotection tendencies derived from mistrust and conflict among residents.

  • português

    O fenômeno do condomínio fechado constitui uma faceta do desenvolvimento habitacional de grande popularidade na América Latina. No Mexico, a atual crise de segurança afeta a percepção de vulnerabilidade, o que tem favorecido sua expansão. A relação entre medo e autossegregação e analisada a partir do conceito de agorafobia urbana, uma categoria analítica que incorpora quatro aspectos fundamentais: global, Estado, social e individual. Partindo do conceito de segurança como um bem coletivo e uma mercadoria —entendida como um bem acessível—, e através do uso de técnicas etnográficas urbanas (entrevistas, narrativa, mapas cognitivos), pretende-se comprovar a premissa de que o morador, ao adquirir uma moradia em empreendimentos fechados, deseja obter uma blindagem imaginaria do entorno inseguro da cidade aberta por meio de sua integração comunitária, hipoteticamente mais próxima e participativa, onde a convivência entre iguais e o controle proporcionam mais segurança. O objetivo do artigo e revelar e compreender os medos, expectativas, experiencias e escolhas residenciais a partir da narrativa dos moradores do estudo de caso. A rede de relacionamento intracomunitário e um instrumento defensivo que emerge diante de ambientes considerados adversos. Como resultado desta pesquisa, foram identificados conflitos devido a limitada capacidade de tomada de decisões e a administração do condominial, o que fragiliza o sentimento de pertencimento, a identificação com a vizinhança e, além disso, são gerados processos de retribalizaçao e blindagem devido a desconfianças e conflitos, distanciando-se da utopia harmoniosa e segura do mundo intramuros.