Lina Costa, Olivério Ribeiro, Eduardo Santos
Introducción: La literacia para la salud mejora la salud de las poblaciones y permite un mejor uso de los servicios. Esta dimensión de los resultados sanitarios es especialmente relevante cuando se aplica a la gestión de las enfermedades crónicas, debido a su potencial impacto en la morbilidad y mortalidad y en la calidad de vida.
Objetivo: Identificar los niveles y determinar los predictores de la literacia para la salud en pacientes con enfermedad renal crónica.
Métodos: Se realizó un estudio no experimental, cuantitativo, transversal descriptivo-correlacional en la Consulta de Clarificación de la Unidad de Diálisis del Centro Hospitalar Tondela Viseu. El análisis de los datos se basó en la estadística descriptiva y se realizó un modelo de regresión lineal multivariante mediante el método Forward.
Resultados: Se incluyeron 125 pacientes, en su mayoría hombres (65,4%), con una edad media de 63,46 años (±14,64 años). Prevalecen los conocimientos sanitarios problemáticos (35,5%), seguidos de los conocimientos sanitarios inadecuados (31,5%). Las mujeres tenían mayores niveles de conocimientos sanitarios inadecuados (36,4%) y los hombres tenían mayores niveles de conocimientos sanitarios problemáticos (36,2%). La educación y el género son predictores de la alfabetización sanitaria con efectos positivos entre moderados y bajos (β=0,47 y β=0,13, respectivamente) y la edad con efectos negativos bajos (β=-0,20).
Conclusión: La aplicación de estrategias que promuevan una mayor literacia para la salud en las personas con enfermedad renal crónica, en particular las mujeres y los pacientes con menor nivel educativo y mayor edad, se considera esencial para lograr mejores resultados de salud.
Introduction: Health literacy improves population health and enables better use of services. This dimension of health outcomes is particularly relevant when applied to chronic disease management, due to its potential impact on morbidity and mortality and quality of life.
Objetive: To identify the levels and determine the predictors of health literacy in patients with chronic kidney disease.
Methods: A non-experimental, quantitative, cross-sectional descriptive-correlational study was conducted at the Clarification Consultation of the Dialysis Unit of the Centro Hospitalar Tondela Viseu. Data analysis was based on descriptive statistics and a multivariate linear regression model was performed using the Forward method.
Results: We included 125 patients, mostly males (65.4%), with a mean age of 63.46 years (±14.64 years). Problematic health literacy prevails (35.5%), followed by inadequate health literacy (31.5%). Higher levels of inadequate health literacy (36.4%) prevail among females, and problematic health literacy (36.2%) among males. Education and gender are predictors of health literacy with moderate to low positive effects (β=0.47 and β=0.13, respectively) and age with low negative effects (β=-0.20).
Conclusion: The implementation of strategies that promote more health literacy in people with chronic kidney disease, particularly women and patients with lower educational attainment and older age, is considered essential to achieve better health outcomes.
Introdução: A literacia em saúde melhora a saúde das populações e permite uma melhor utilização dos serviços. Esta dimensão dos resultados em saúde assume particular relevo quando aplicada à gestão da doença crónica, pelo potencial de impacto que a mesma tem na morbimortalidade e na qualidade de vida.
Objetivo: Identificar os níveis e determinar os preditores de literacia em saúde nos doentes com doença renal crónica.
Métodos: Estudo não-experimental, quantitativo, transversal e de caráter descritivo-correlacional, realizado na Consulta de Esclarecimento da Unidade de Diálise do Centro Hospitalar Tondela Viseu. A análise dos dados teve por base estatística descritiva e foi realizado um modelo de regressão linear multivariado com recurso ao método Forward.
Resultados: Foram incluídos 125 doentes, maioritariamente do género masculino (65,4%), com uma idade média de 63,46 anos (±14,64 anos). Prevalecem os doentes com literacia em saúde problemática (35,5%), seguindo-se os que revelam literacia em saúde inadequada (31,5%). Nas mulheres prevalecem níveis mais elevados de literacia em saúde inadequada (36,4%) e, nos homens, de literacia em saúde problemática (36,2%). As habilitações literárias e o género são preditores da literacia em saúde com efeitos positivos moderados a baixos (β=0,47 e β=0,13, respetivamente) e a idade com efeitos negativos baixos (β=-0,20).
Conclusão: Considera-se imprescindível a implementação de estratégias que promovam mais literacia em saúde em pessoas com doença renal crónica, em particular nas mulheres e doentes com menores habilitações literárias e maior idade, para que se possam atingir melhores resultados na sua saúde.
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