Santiago, Chile
Se indagan los significados que adquiere la noción de vulnerabilidad en la intervención social con familias migrantes en Santiago de Chile en relación con el sistema de xenofobia y racismo imperante. Se llevó a cabo una investigación cualitativa usando entrevistas semiestructuradas y un análisis de contenido, en una muestra de diez profesionales del ámbito psicosocial que trabajan con población migrante en la región metropolitana de Chile. Los resultados revelan cómo desde la intervención social se construye una noción de sujeto migrante asociado a la vulnerabilidad, en donde la matriz xenófoba y racista agudiza las dinámicas de exclusión. Asimismo, se desprenden valoraciones moralistas negativas sobre el ejercicio parental, una sobreculturalización de sus prácticas de cuidados y la verificación de formas sutiles de control, disciplinamiento y normalización de las familias migrantes.
This paper analyzes the meanings that the notion of vulnerability acquires in social interventions with migrant families in Santiago de Chile in relation to a system that has high levels of xenophobia and racism. Qualitative research was carried out using semi-structured interviews and content analysis in a sample consisting of 10 professionals from the psycho-social field who work with the migrant population in the Metropolitan Region of Chile. The results reveal how the social intervention constructs a notion of a migrant subject strongly associated with vulnerability in which the xenophobic and racist matrix exacerbates the dynamics of exclusion. In addition, negative evaluations are expressed by participants in the study about parental practices, an over-culturalization of their care practices and the verification of subtle forms of control, discipline and normalization of migrant families.
O artigo investiga os sentidos adquiridos pela noção de vulnerabilidade na intervenção social com famílias migrantes em Santiago do Chile em relação ao sistema vigente de xenofobia e racismo. Realizou-se uma pesquisa qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas e análise de conteúdo, em uma amostra composta por 10 profissionais da área psicossocial que atuam com a população migrante na Região Metropolitana do Chile. Os resultados revelam como, a partir da intervenção social, se constrói uma noção de sujeito migrante irredutivelmente associado à vulnerabilidade, onde a matriz xenófoba e racista exacerba a dinâmica da exclusão. Além disso. avaliações moralistas negativas são emitidas sobre o exercício parental, uma superculturalização de suas práticas de cuidado e a verificação de formas sutis de cuidar. derivado, controle, disciplina e normalização das famílias migrantes.
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