Através do romance de Rachel de Queiroz – Memorial de Maria Moura – o presente artigo analisa a imagem da mulher brasileira manifestada nessa obra, no que diz respeito ao espaço que ocupa no contexto da família patriarcal e da sociedade brasileira. As diversas intrigas que, respondendo a modos particulares de desenvolvimento das relações sociais e políticas no Brasil, costuram a novela, são apresentadas paradigmaticamente como espelho da sociedade da época. A concepção das brigas e das questões que decorrem da história no Memorial de Maria Moura é o “fio condutor” das diferentes atribuições que a literatura sociológica e antropológica brasileira tem dado à mulher brasileira daquela época.
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